O Governo Federal confirmou que vai demitir os servidores públicos que fraudaram para receber o auxílio emergencial de R$ 600. A confirmação é do ministro Wagner Rosário.
A Controladoria-Geral da União (CGU) registrou nada menos que 396.316 servidores municipais, estaduais e federais que receberam o benefício indevidamente.
Apesar do grande número de pagamentos indevidos entre servidores, nem todos podem ser de fraudes. A demissão ocorrerá para aquelas que fraudaram para o recebimento e poupará quem teve os dados utilizados por golpistas.
Já os que comprovadamente fraudaram, além de serem demitidos, irão responder por crimes como falsidade ideológica e peculato.
Dos quase 400 mil de pagamentos indevidos para servidores públicos, 17.551 foram feitos para militares da União. Além disso, os quase 400 mil de pagamentos indevidos totalizam R$ 280 milhões de gasto.
Ainda, do total, 7.236 são servidores federais. O restante, 371.529, são dos estados, municípios e Distrito Federal. Wagner Rosário, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, afirma que há como identificar os servidores que cometeram fraude.
Os casos de servidores públicos que receberam o auxílio emergencial representam um total de 0,45% entre os beneficiários.
Ao todo, o auxílio emergencial foi pago para mais de 65,2 milhões de pessoas desde abril. O benefício não pode ser pago para agentes públicos, mesmo que temporários.
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido auxílio emergencial de R$ 600 ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio vai ser cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
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