Economia

Golpes com Pix disparam em seis meses; VEJA como se proteger

Cerca de 844.821 tentativas de golpe envolvendo o Pix ocorreram entre janeiro e junho deste ano. Os dados são de uma pesquisa realizada pela PSafe, empresa de cibersegurança.

Os dados são espantosos, uma vez que teve um crescimento de 1191% com relação ao mesmo período no ano passado, que apresentou uma ocorrência de 65.433 tentativas de golpe.

De acordo com o executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni, os cibercriminosos se aproveitam de serviços que estão em alta para aplicarem seus golpes. Logo, o Pix é um ótimo meio.

 

Veja como se proteger de golpes via Pix

  • Cadastre a conta recebedora no aplicativo do banco para evitar fazer transações para chaves inseguras;
  • Evite clicar em links para realizar uma transferência;
  • Se precisar receber um Pix de uma pessoa desconhecida, enviar uma chave aleatória;
  • Use a chave do CPF ou outra com dados pessoais somente para pessoas conhecidas;
  • É indicado ter um antivírus que identifique links maliciosos em tempo real no WhatsApp, Messenger, SMS, Facebook e navegador.

 

Golpe no Caixa Tem rouba saque do FGTS

Os valores do saque extraordinário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) estão sendo roubados por criminosos por meio do aplicativo Caixa Tem. Esse é mais um caso de cibercrime.

O golpe acontece por meio do acesso ao aplicativo com os dados da vítima, obtidos de diversas formas. “O ataque mais comum é conhecido como engenharia social, que consiste em obter dados pessoais que permitam o acesso total à conta do usuário”, aponta o doutor em Finanças, Ricardo Galvão.

O executivo ainda explicou que os golpistas conseguem obter o login e senha da vítima através de uma mensagem de texto (SMS). Um link é disponibilizado e quando selecionado, a pessoa é redirecionada a uma página que imita a do banco, induzido a vítima a revelar seus dados.

 

Veja como se proteger do golpe no Caixa Tem

A primeira medida é não clicar em links desconhecidos recebidos pelo WhatsApp ou SMS. “Em caso de dúvidas, acesse o aplicativo diretamente pelo telefone, sem clicar em nenhum link”, diz Galvão.

Outra orientação é não depender da ajuda de terceiros, com exceção de funcionários dos bancos e de forma presencial. Normalmente os criminosos fazem suas vítimas por meios remotos.

Nos casos em que pessoa não possui uma conta no Caixa Tem, o golpista pode criá-la se tiver acesso aos dados. Desta forma, é importante que o trabalhador fique atento ao seu cadastro no aplicativo e a possíveis ações suspeitas.