Gás de cozinha a R$ 50 causa briga em Salvador; entenda
Um “promoção” do gás de cozinha vendido a R$ 50 terminou em briga na manhã deste sábado (31). A ação foi organizada pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro).
A iniciativa do sindicato foi realizada em protesto contra política de preços da Petrobras. Seguindo o mercado internacional, a estatal vem aumentando seus preços constantemente.
Em Salvador, por exemplo, o preço do gás de cozinha já chegou a atingir R$ 100, dependendo do local. Foi neste cenário que uma enorme fila se formou para conseguir adquirir o gás a R$ 50.
“A gente foi 5h da manhã, lá na porta, esperar para receber esse papel aqui. A gente pegou esse papel [vale gás] hoje [sábado,31] de manhã. Paguei ontem [sexta,30] de noite”, relatou uma moradora, ao G1.
Ações similares já aconteceram também no Rio de Janeiro, confira todos os detalhes. E também estimado que o preço do gás de cozinha possa chegar a R$ 200, saiba quando aqui.
Briga por gás de cozinha
Já a briga aconteceu porque um homem, diante do número insuficiente de gás de cozinha para todos, teria tentado furar fila. O fato causou indignação em quem chegou primeiro e uma briga foi iniciado com este homem e outro que estava no local. A polícia militar chegou a ser chamada para resolver a confusão.
“Eu sei que todos precisam, mas tem que respeitar a fila. E realmente a pessoa não estava na fila. Eu estava na frente e vi que a pessoa não estava na fila, aí surgiu a confusão”, disse uma mulher, em entrevista ao G1.
A ação do sindicato tinha inicialmente 125 botijões de gás de cozinha, com pessoas selecionadas de maior vulnerabilidade social indicou diretor de comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa. Ele inda contou que diante da notícia na mídia, outras pessoas foram também ao local.
Depois da confusão, o sindicato decidiu oferecer os botijões de gás de cozinha para todas as pessoas que estavam na fila.
“Tivemos que aumentar a quantidade inicial de 125 para 200 botijões, para tentar com isso alcançar o maior número de pessoas. Agora isso também mostra uma outra coisa: a necessidade que as pessoas estão passando”, observou Radiovaldo, em entrevista ao G1.