Freixo critica Governo Federal: “Auxílio de R$ 150 é covardia” - Notícias Concursos

Freixo critica Governo Federal: “Auxílio de R$ 150 é covardia”

De acordo com o Deputado Federal, o Governo Federal deveria aumentar os valores do Auxílio Emergencial nesta prorrogação

O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do Auxílio Emergencial. Com isso, o programa que teria pagamentos até julho, vai passar a ter esses repasses que devem seguir até outubro, pelo menos. No entanto, todo o resto continua igual. Incluindo os valores que são pagos atualmente.

De acordo com o Ministério da Cidadania, o Governo Federal está pagando este ano montantes que variam entre R$ 150 e R$ 375. Essas são liberações notadamente menores do que aqueles que o próprio Planalto pagou no Auxílio Emergencial no ano passado. A continuidade desses valores acabou irritando muita gente. 

Uma dessas pessoas que não gostou nada dessa notícia foi o Deputado Federal Marcelo Freixo (PSB-RJ). De acordo com o parlamentar, o dinheiro do Auxílio Emergencial seria insuficiente para comprar produtos de necessidades básicas. Em seu perfil oficial do Twitter, ele chegou a dizer que o Governo Federal estava sendo “covarde”.

“Auxílio emergencial de R$ 150 é uma covardia. Não paga nem uma cesta básica e mal dá para o gás. Como é que as famílias vão sobreviver, pagar as contas e botar comida na mesa com esse valor? É desumano. Um deboche de Bolsonaro com milhões de brasileiros que estão passando necessidade”, disse Freixo na postagem.

O Governo Federal não respondeu esse post de Freixo. Pelo menos não até a publicação desta matéria. No entanto, em linhas gerais o Planalto se defende dizendo que precisa respeitar o teto de gastos públicos neste momento no Brasil. Eles lembram, por exemplo, que o país não está mais sob a batuta do período de calamidade pública.

Auxílio Emergencial

A versão de 2021 do Auxílio Emergencial começou os seus pagamentos ainda no último mês de abril. Logo depois de um hiato de três meses sem nenhum repasse entre janeiro e março. A piora da pandemia fez o programa voltar.

No entanto, desta vez muito menos gente está recebendo o benefício. De acordo com informações do próprio Ministério da Cidadania são cerca de 39,1 milhões de beneficiários este ano, contra quase 70 milhões em 2020.

O próprio Governo afirma que está pagando menos do que acharia que poderia pagar. Nas contas do Ministério da Economia, se acreditava que cerca de 45 milhões de pessoas estariam aptas a receberem o benefício este ano. No entanto, apenas 39 milhões de encaixaram em todas as regras.

Normas rígidas

Acontece que esses pontos de exigências do Auxílio este ano estão mais duros. Há uma regra, por exemplo, que só permite que brasileiros que receberam o programa no ano passado recebam novamente agora.

Isso, de fato, acaba jogando muita gente para fora das possibilidades. Uma pessoa que estava com emprego formal no ano passado e que perdeu o emprego este ano, por exemplo, não pode receber a versão de 2021 do Auxílio.

Mesmo diante de tantas reclamações sobre este ponto, o Governo Federal não está dando sinais de que pode mudar isso. Pelo menos não até agora. O Auxílio vai portanto seguir até outubro com os mesmos valores que eles estão pagando agora. 

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