O custo médio do litro da gasolina nos postos espalhados por todo o Brasil voltou a cair nesta semana. É o que mostram os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta semana. O levantamento refere-se à semana de 5 a 11 de fevereiro.
A média de custo da gasolina comum foi de R$ 5,08 o litro, uma queda de 0,78% ante os R$ 5,12 da semana passada, de acordo com os dados da ANP. O valor mais alto registrado nos postos foi de R$ 6,99.
Gasolina
A gasolina comum foi comercializada em média a R$ 5,08 o litro, um recuo de 0,78% ante os R$ 5,12 da semana anterior, segundo os dados da ANP. Em contrapartida, o preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 6,99.
Etanol
O valor do litro do etanol também sofreu alterações: passou de R$ 3,82 para R$ 3,80. Isto é, recuo de 0,52%. O preço máximo do combustível encontrado nos postos na semana foi de R$ 6,49.
Diesel
Já o preço do diesel, por sua vez, passou de R$ 6,29 para R$ 6,23, queda de 0,95%. O custo mais alto detectado pela ANP foi de R$ 7,99 na referida semana.
No último dia 25, a Petrobras aumentou em 7,5% o custo da gasolina nas distribuidoras. Esta foi a primeira alta do combustível desde junho de 2022. A elevação no preço aconteceu após a cotação do petróleo e o comportamento do câmbio, levando a defasagem dos preços comparando ao custo no exterior.
Nesta semana, a petroleira chegou a reduzir o preço do diesel praticado nas distribuidoras. O preço do combustível do tipo A caiu R$ 0,40. De R$ 4,50, o litro passou a custar R$ 4,10.
Repasse da queda do preço da gasolina ao consumidor final
Contudo, mesmo como a redução da Petrobras nas refinarias, é importante destacar que o repasse ao consumidor final não acontece de forma imediata. Além disso, o ajuste está sujeito à tributação, margens de distribuição e revenda e adição de biocombustíveis.
Preço da gasolina em 2022
No ano passado, o preço da gasolina disparou no Brasil. Um dos combustíveis mais usados no país chegou a marca de R$ 7,39 o litro, em média, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a Agência, essa foi a maior média já encontrada desde o início dos registros da ANP que começou a ser feita em 2004.
Os aumentos foram em decorrência direta do conflito entre Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro. Outra alavanca para a disparada nos preços foi o barril do petróleo que ficou avaliado em US$ 139,38 no mercado internacional, maior alta em 14 anos.