Fibra óptica de alta velocidade vai conectar universidades paulistas - Notícias Concursos

Fibra óptica de alta velocidade vai conectar universidades paulistas

Um novo sistema de fibra óptica chamado Backbone SP vai interligar oito universidades paulistas, incluindo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Federal do ABC (UFABC), onde a rede de fibra óptica de alta velocidade já foi instalada.

Até janeiro de 2023, a Universidade de São Paulo (USP), a Presbiteriana Mackenzie, as estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) também estarão interligados pelo sistema.

Além de conectar as universidades paulistas entre si, o Backbone SP permitirá também que as instituições brasileiras troquem informações com instituições estrangeiras.

O Backbone SP está sendo desenvolvido há dois anos com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). De acordo com os desenvolvedores, em comparação com a rede de 100 megabits usada em residências, o Backbone SP é mil vezes mais rápido. 

Além de disponibilizar uma infovia com velocidade de 100 Gigabits por segundo (Gbps), o sistema vai permitir processamento e armazenamento de dados. O sistema será operado pela Rednesp (Research and Education Network at São Paulo).

De acordo com o coordenador da Rednesp,  João Eduardo Ferreira, “O objetivo é a troca informações de material didático, troca de dados científicos. Cada vez, mais os dados científicos estão ocupando espaço cada vez mais volumosos”. Nesse sentido, o coordenador ressalta:

“O que a Rednesp faz é conectar quem está aqui em São Paulo às redes acadêmicas mundiais. Esse é o objetivo. Cada país, cada continente tem as suas redes acadêmicas e a gente se conecta. Da mesma forma, que a gente tem acesso à Europa, eles têm acesso ao Brasil via nossa rede”.

De acordo com a Fapesp, futuramente, o Backbone SP “vai trocar dados inclusive de novas interfaces de conectividade, por exemplo, 5G, redes privadas”. 

Com informações da Agência Brasil.

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