O Banco Central tomou uma decisão crucial ao oficializar a nomenclatura do Real Digital, trazendo consigo também o anúncio da tão aguardada data de lançamento do sistema DREX.
Esse novo marco na história monetária do país marca a integração entre o dinheiro físico e a era digital, uma transição que já se encontra em estágio de testes desde março deste ano. O entusiasmo em relação ao DREX tem se disseminado rapidamente pelo cenário econômico, ocupando o centro das atenções nos últimos dias.
Entretanto, como é comum com qualquer novidade revolucionária, uma série de interrogações têm surgido, especialmente entre aqueles menos familiarizados com as complexidades do sistema financeiro.
Surgiram até mesmo especulações intrigantes sobre o possível papel do DREX em substituir o PIX, um dos sistemas de pagamento mais utilizados atualmente. Contudo, é vital compreender a real natureza dessa inovação e as implicações que ela traz.
Para lançar luz sobre essa questão, é essencial examinar de maneira mais profunda essa novidade transformadora e avaliar como ela poderá impactar diretamente a sua vida e as transações financeiras do dia a dia. Por isso, organizamos essa leitura para você.
Com as informações que reunimos nesse texto, você poderá esclarecer diversas dúvidas relacionadas ao DREX e os seus benefícios. Portanto, vem com a gente.
Entenda melhor sobre o DREX, o Real Digital
O Drex representa uma evolução eletrônica da tradicional cédula de Real, reimaginada para a era digital através da implementação da tecnologia blockchain, a mesma que sustenta as criptomoedas mais conhecidas.
Esta tecnologia é amplamente reconhecida por sua robustez contra ameaças cibernéticas, estabelecendo um ambiente altamente seguro no qual os dados são transmitidos de maneira ágil.
Contudo, o Real Digital se destacará das criptomoedas em diversos aspectos. Enquanto as criptomoedas apresentam flutuações diárias de valor influenciadas pela oferta e demanda, o Drex adotará uma taxa de oscilação diária com base nas variações cambiais.
Essa característica proporcionará uma estabilidade distinta em relação às outras moedas, tornando-o um instrumento financeiro com comportamento mais previsível.
Um outro ponto de divergência adicional entre o Real Digital e as criptomoedas é a entidade responsável por sua emissão.
Enquanto as moedas digitais comuns muitas vezes emergem de processos de mineração descentralizados, o Drex será estritamente produzido e gerenciado pelo Banco Central.
O que muda?
Para aqueles que estão constantemente atualizados no cenário econômico, e que têm afinidade e atuam com transações financeiras online, a adoção do DREX promete uma verdadeira revolução.
Já se vislumbra, por exemplo, a expectativa de uma redução significativa nos custos associados à emissão de dívidas por parte das empresas, ao mesmo tempo em que se abre um potencial ampliado de rentabilidade para os investidores.
Dentre as inovações proporcionadas pelo DREX, destacam-se:
- Oportunidades de produtos financeiros mais vantajosos e lucrativos para todos os participantes envolvidos, desde os emissores até os investidores;
- Aumento considerável na agilidade e disponibilidade para investir, permitindo transações durante os sete dias da semana, a qualquer hora, de maneira similar à praticidade oferecida pelo sistema PIX;
- O surgimento de possíveis novos produtos de investimento, ampliando ainda mais as opções disponíveis no mercado.
Enfim, essas perspectivas reforçam a promessa de transformação trazida pelo DREX no campo das finanças, apresentando-se como uma ferramenta capaz de potencializar ganhos, otimizar processos e ampliar as opções de investimento de forma inovadora e abrangente.
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Relação entre o DREX e o PIX
Mas afinal, qual a relação entre o DREX e o PIX? Na realidade, não existe nenhuma conexão diretas entre as funcionalidades desses sistemas. Todavia, ambas são iniciativas tecnológicas do Banco Central.
Assim, enquanto o PIX revolucionou a forma como os pagamentos são processados e transferidos, o DREX é a própria unidade monetária digital.
De qualquer forma, a expectativa em torno da nova moeda é imensa, muito em linha com as altas esperanças que cercaram o lançamento do PIX e suas transformações na cultura de pagamentos no Brasil.
Embora ainda não esteja disponível para uso, o lançamento oficial do Real Digital está programado para o final de 2024. O aspecto mais notável desse novo sistema é a maneira como ele unifica diversos tipos de valores.
A proposta é integrar não apenas dinheiro, mas também ativos financeiros, como ações, debêntures, títulos públicos e até certificados de propriedade de imóveis e automóveis.