Na próxima semana o outono dá as caras no Brasil, diminuindo gradativamente a temperatura e deixando o clima mais seco.
A mudança de estação também reflete na nossa saúde, visto que neste período, o consumo de água acaba sendo reduzido, resultando em diversas consequências prejudiciais, como por exemplo, as infeções urinárias.
Beber pouca água é um dos grandes gatilhos para o acometimento de problemas urinários, entretanto, não é o único. Muitas pessoas nem imaginam que o excesso de limpeza nas genitálias também pode estimular a infecção urinária. Diante disto, o equilíbrio sempre é o melhor caminho.
Esta situação é muito recorrente em mulheres, que excedem a limpeza na região íntima e acabam tirando o muco natural, que serve como proteção da vagina. Esse muco é responsável por aumentar a defesa do trato urinário e com sua redução, o ambiente fica propicio para a proliferação de bactérias.
Os principais sintomas da infecção urinária incluem:
Apesar de na maioria dos casos, a infecção ser controlada com boa hidratação e uso de antibióticos, alguns casos pode acarretar em graves complicações.
A infecção de urina acontece quando as bactérias presentes entre a vagina e o ânus migram para a bexiga. Quando as bactérias ficam concentradas apenas na bexiga, a condição é denominada como cistite. Já se elas chegam até os rins, a infecção é considerada mais grave.
Quando chega aos rins, a infecção urinária é chamada de pielonefrite e pode vir acompanhada de febre alta, calafrios e dor na região lombar.
As bactérias ainda podem se alastrar para todo o organismo levando o indivíduo à morte.
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A infecção de urina ainda é multifatorial, inclusive, pode gerar crises de repetição em mulheres com predisposição.
Além da falta de água e excesso de limpeza, há outros fatores considerados de risco para o problema, tais como:
Também vale destacar, que a anatomia do corpo da mulher é favorável para infecção, visto que a uretra é mais curta e próxima da região onde as bactérias costumam ficar.
Para prevenir a infecção de urina, algumas mudanças no dia a dia podem fazer toda a diferença.
Beber água regularmente, não segurar a urina por muito tempo, fazer a assepsia da região corretamente, inclusive, urinar após uma relação sexual reduzem o risco de infecção.
Lembrando que a limpeza não deve ser demais, nem de menos. Além disso, ao ir ao banheiro é importante que a mulher evite duchas frequentes e faça a higienização do períneo com o papel higiênico no sentido frente para trás.
Caso contrário, as bactérias que estão na região intestinal podem ser levadas para dentro da vagina causando assim, a infecção da mesma forma. O sentido da ducha também é sempre de cima para baixo.
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