Alimentação e excesso de limpeza podem aumentar a oleosidade da pele

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Banco de Imagens: Unsplash

A qualidade da pele não está ligada apenas à aparência ou autoestima, visto que ela pode também representar as condições de saúde do indivíduo.

Uma pele oleosa, por exemplo, não é sinônimo de falta de higienização, inclusive, muitas vezes é o contrário, sendo bem recorrente do excesso de lavagem, assim como pode ser resultado de problemas na alimentação.

Além disso, a oleosidade da pele pode estar relacionada com desequilíbrios hormonais, sendo forte indicativo para buscar uma avaliação médica. Outro fator que pode desencadear esta condição na pele é a predisposição genética.

Independente do motivo, atualmente há diversas possibilidades de solucionar este problema, que afeta quase 80% da população brasileira.

Mudanças de hábitos pode ser a solução!

As mudanças de hábitos comuns no dia a dia, com a própria higienização e alimentação pode fazer toda a diferença na qualidade da pele.

Alimentação

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Banco de imagens: Unsplash

O excesso da produção de sebo pelas glândulas sebáceas pode ser motivado, por exemplo, através do consumo de derivados do leite. Isso porque esses produtos possuem alto teor glicêmico, que aumenta a secreção de oleosidade.

Outros alimentos que contêm farinha branca, também são responsáveis por afetar a produção das glândulas sebáceas, devido aos índices glicêmicos, inclusive, por possuir quantidades de ácido salicílico e zinco, que também podem atrapalhar a ação de princípios ativos presentes nos produtos de controle de oleosidade da pele.

Além dos derivados do leite e produtos com farinha branca, outros alimentos podem alterar a produção de sebo na pele, entre eles:

  • Açúcar refinado
  • Sal refinado e temperos industrializados
  • Alimentos com gordura saturada como pizzas, lanches e batatas fritas
  • Bebidas alcoólicas
  • Soja e seus derivados
  • Carne vermelha

Apesar de motivarem a oleosidade da pele, esses alimentos não precisam necessariamente ser restringidos da alimentação, basta garantir um consumo mais moderado, dando preferência no dia a dia às refeições mais caseiras e naturais.

Higienização

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Banco de Imagens: Unsplash

Além da alimentação, outro fator que reflete muito no nível de oleosidade da pele é a frequência de higienização.

Apesar de muitas pessoas associarem uma pele oleosa e excesso de acne à falta de limpeza, vale lembrar, que o excesso também pode motivar este transtorno.

A começar pela falta, o acumulo de sujeira, resíduos de maquiagem e até a poluição pode acarretar na obstrução dos poros. Esta obstrução agrava ainda mais a incidência de oleosidade, resultando nas temidas acnes e cravos.

Já o excesso de limpeza também não é recomendado, já que o organismo interpreta que a pele está ressecada e acaba aumentando a produção de sebo, que funciona como um manto protetor da derme, garantindo assim um efeito rebote.

O mais indicado, de acordo com dermatologistas é realizar a higienização da pele duas vezes a dia, sendo uma ao acordar e outra na parte da noite. Utilizar produtos que contenham ácido salicílico, que controla a oleosidade, também é indicado.

Também é importante realizar uma avaliação dermatológica periodicamente, a fim de avaliar a condição da pele. Muitas pessoas confundem o brilho da pele com a condição oleosa e acabam utilizando produtos que não são indicados para o caso, tornando a face bem ressecada. Diante disto, antes de escolher produtos específicos para a pele, buscar uma orientação profissional pode evitar possíveis danos.

 

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