Eugenia: a teoria da superioridade racial

A Eugenia: um resumo sobre essa ideologia

A Eugenia é uma ideologia que afirma a existência da necessidade de se criar gerações de seres humanos geneticamente “melhores”.

O conceito foi utilizado em diversos momentos da história e, por isso, deve ser amplamente estudado, uma vez que pode aparecer nas mais variadas questões de vestibulares e outras provas.

A Eugenia: Introdução

A Eugenia, também conhecida como Eugenismo, é uma ideologia que consiste em uma série de crenças e práticas com o objetivo de supostamente “melhorar” a qualidade genética da população.

A justificativa encontrada pelos apoiadores da eugenia é que algumas raças humanas são superiores, enquanto outras são inferiores. As superiores supostamente se adaptariam melhor ao ambiente e, dessa forma, deveriam ser preservadas.

É importante ressaltar que a eugenia foi amplamente usada pelo Nazismo para justificar a existência dos campos de concentração. Segundo eles, os alemães seriam de uma raça superior àquela dos judeus.

A Eugenia: Origem

A palavra eugenia tem origem na língua grega e significa “bem-nascido”. Porém, o termo com o sentido que conhecemos hoje foi criado pelo inglês Francis Galton, no ano de 1883.

Galton foi um importante cientista que acreditava que seria possível produzir seres humanos melhores quantificando a hereditariedade e selecionando os genes superiores.

O conceito de eugenia humana, para Francis, envolvia manipular a genética humana para melhorar as gerações futuras. Dessa maneira, seria possível gerar uma maior quantidade de gênios e pessoas que poderiam, de alguma forma, ajudar no desenvolvimento das ciências. A prática implica, porém, em impedir a transmissão hereditária de genes oriundos de pessoas “inferiores”. 

A Eugenia: Dois tipos

A eugenia foi divida em eugenia negativa e eugenia positiva. Os dois tipos foram altamente influenciados pelo cientificismo do século XIX, que acreditava que existiam diversas raças dentro da espécie humana e que algumas seriam superiores a outras. As teorias de Charles Darwin foram também amplamente usadas por esses cientistas para justificar seus pensamentos sobre a eugenia.

A eugenia negativa teria como objetivo impedir a reprodução de pessoas consideradas limitadas/inferiores. Essas pessoas poderiam ser facilmente detectadas, na visão desses cientistas, uma vez que apresentavam doenças hereditárias, doenças contagiosas e problemas mentais.

Esse pensamento ocasionou graves consequências para diversas sociedades. Nos Estados Unidos, por exemplo, ano de de 1927, a esterilização de pessoas “limitadas” passou a ser constitucional.

A eugenia positiva, no entanto, visava incentivar as pessoas consideradas superiores e saudáveis a se reproduzirem, contribuindo na geração de uma espécie humana com características que fossem desejáveis.

A Eugenia: A teoria no Brasil

Em 1918, foi criada a Sociedade Eugênica de São Paulo. A sociedade reunía mais de cem associados, liderados por Renato Ferraz Kehl, o chamado de pai da eugenia no Brasil.

Um dos principais objetivos da Sociedade era combater a imigração estrangeira. Dessa maneira, eles visavam evitar a mistura de raças no e conservar características raciais e físicas consideradas superiores. O grupo se posicionava contra também os relacionamentos entre pessoas de diferentes etnias.

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