O Consumer Intelligence Research Partner (CIRP – Parceira de Pesquisa Inteligente do Consumidor), apresentou recentemente um estudo feito nos Estados Unidos sobre a diferença dos consumidores de smartphones. A princípio, o levantamento apontou que quem possui iPhone ou um aparelho Android tem hábitos diferenciados.
Todavia, segundo o estudo, os usuários de iPhone costumam manter seus aparelhos celulares por mais tempo do que aqueles que possuem dispositivos móveis Android. De fato, existe uma lenda de que os usuários da Apple costumam se atualizar de uma forma mais rápida que os outros consumidores de smartphones.
Aliás, o estudo apontou que 61% dos usuários de iPhone possuíam a versão de dois anos ou mais. Além disso, 49% dos donos de Android tinham a versão de dois anos ou mais, 29% dos usuários de iPhone tinham a versão de três anos ou mais. Na pesquisa, 21% dos donos de Android tinham a versão de três anos ou mais.
Analogamente, de acordo com o estudo, os usuários donos de aparelhos celulares com o sistema operacional Android costumam trocar de dispositivos móveis com mais frequência de quem possui um iPhone. Sendo assim, essas pessoas poderiam até mesmo gastar um pouco mais de dinheiro para ter um novo modelo atualizado.
iPhone versus Android
De acordo com o CIRP “A sabedoria convencional é que os proprietários de iPhone são mais ricos e mais conscientes sobre tecnologia e moda, além de que os proprietários de Android são mais conscientes sobre orçamento. Em teoria, isso deveria fazer com que os compradores do iPhone desejam atualizar seus modelos, mas não é o caso”.
O estudo vai contra a visão sobre os usuários do iPhone, e traz à tona uma preocupação da indústria de smartphones sobre a qualidade e vida útil prolongada de seus dispositivos móveis. Estima-se que a utilização prolongada do aparelho celular se deva a sua qualidade, ou ainda, a uma lealdade à marca em questão.
Novidades da Apple
A Apple, em busca de reduzir seus custos com o aparelho iPhone, procura reduzir sua dependência com seus fornecedores. Em síntese, a empresa norte-americana, recentemente tem investido no desenvolvimento de sua própria bateria. Ela será lançada na próxima geração de seus smartphones, já a partir do ano de 2025.
Especialistas já dizem há algum tempo que a Apple vem trabalhando em uma nova tecnologia de bateria já a alguns anos. Ela seria destinada, primeiramente, ao iPhone e depois expandida para o iPad e outros dispositivos como o Vision Pro. A empresa estaria desenvolvendo novos materiais como o anódico e o cátodo.
Em suma, a Apple tem como objetivo principal, desenvolver uma nova bateria do zero, que poderia apresentar alterações e melhorias significativas na comparação com outros modelos encontrados no mercado. O catódico, por exemplo, possui uma mistura de níquel, cobalto, manganês e alumínio, diferente das baterias existentes.
O fato é que a Apple deseja aumentar o desempenho de sua bateria. Para isso, a empresa aposta na utilização de nanotubos de carbono. Dessa forma, como falado anteriormente, a empresa procura desenvolver um equipamento de alto desempenho, tanto para os seus dispositivos móveis, quanto para o aparelho Vision Pro.
Nova tecnologia de bateria
No caso do Vision Pro, é preciso mencionar que o aparelho possui uma fonte de alimentação externa que torna possível a utilização de apenas algumas horas de duração da bateria. A Apple procura aumentar essas horas com o desenvolvimento de sua nova tecnologia. Resta saber como será o resultado na comparação de outros modelos.
Ademais, espera-se um design inovador, e a composição de uma bateria que apresente bons resultados. Isso na comparação com os equipamentos de íons de lítio já existentes no mercado atual. Vale ressaltar que esse boato do desenvolvimento da Apple, de uma nova tecnologia para a sua bateria é bastante antigo, quase uma lenda.
Dessa forma, há uma grande especulação sobre o desenvolvimento de uma nova tecnologia para as baterias da Apple, assim como na criação do Apple Car. Enfim, a empresa chamou um executivo da Samsung SDI para ajudá-la na criação da nova bateria para seus dispositivos. Espera-se que ela esteja disponível em 2025.
Em conclusão, de acordo com o relatório apresentado, a tecnologia para a nova bateria estará à disposição de seus consumidores em todo o mundo em alguns anos. Mas se houver uma situação em que houver potenciais restrições em seu desenvolvimento e fornecimento, a nova bateria pode demorar um pouco mais.