LULA surpreende, volta do carnaval e mantém o plano que Bolsonaro utilizou no Auxílio Brasil e Bolsa Família
Depois de pouquíssimos meses em vigência, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi suspenso. No entanto, após algumas alterações em suas regras o serviço voltou a ser oferecido por instituições financeiras.
Depois de pouquíssimos meses em vigência, o empréstimo consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil, criado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi suspenso. No entanto, após algumas alterações em suas regras no atual governo Lula, o serviço voltou a ser oferecido por instituições financeiras.
Na prática, o valor que pode ser descontado do benefício mensalmente passou de 40% para 5% da quantia oficial do programa. Além disso, o número máximo de parcelas para a quitação do crédito foi de 24 para 6.
Ademais, o limite de juros teve uma queda, passando de 3,5% para 2,5% ao mês. Sendo assim, o valor descontado mensalmente do benefício deve ser de R$ 30. Veja mais informações sobre o consignado a seguir.
Como contratar o empréstimo consignado do Auxílio Brasil?
Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que as mudanças no consignado do Auxílio Brasil são válidas apenas para novas contratações. Assim, aqueles que já buscaram o serviço continuam pagando uma taxa de juros maior.
Caso esteja interessado em solicitar o empréstimo consignado, recorra a uma das seguintes instituições financeiras:
- Caixa Econômica Federal;
- Banco PAN;
- Daycoval;
- Agibank;
- Crefisa;
- Banco Safra;
- Capital Consig Sociedade de Crédito Direto;
- Facta Financeira;
- Pintos S/A Créditos;
- Valor Sociedade de Crédito Direto;
- QI Sociedade de Crédito Direto; e
- Zema Financiamento e Investimento.
Contudo, quem deseja pedir o consignado do Auxílio Brasil deve correr, pois de acordo com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), as novas regras têm o objetivo de reduzir o interesse dos bancos em oferecer a linha de crédito.
Novo Bolsa Família
Mesmo que muitos não comentem sobre o assunto, principalmente o governo federal, o programa social que atualmente está em vigência é o Auxílio Brasil. Para que haja uma mudança efetiva do nome e das condições, é necessário que o Bolsa Família seja lançado.
Neste mês de fevereiro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que o novo Bolsa Família será implementado em março deste ano. A equipe do presidente Lula trabalha desde o início do ano para que o novo programa possa substitua o Auxílio Brasil.
Vale lembrar que o projeto que ainda está ativo foi criado pelo ex-presidente Bolsonaro para construir a sua própria marca social, e desvincular a iniciativa do governo petista. Da mesma forma, o atual chefe do Estado pretende fazer retornando com o Bolsa Família.
Assim que o novo Bolsa Família for oficializado, os beneficiários contarão com as seguintes regras:
- Valor mínimo fixado em R$ 600 por mês;
- Adicional de R$ 150 por criança menor de seis anos;
- Exigência da atualização da caderneta de vacinação das crianças;
- Exigência da frequência escolar das crianças.