ESTA MOEDA Antiga pode ser vendida agora por até R$51MIL. Dá para acreditar?

ESTA MOEDA Antiga pode ser vendida agora por até R$51MIL. Dá para acreditar?

Confira moeda rara que pode valer muito dinheiro caso seja encontrada em um bom estado de conservação, e veja como identificá-la

Encontrar uma moeda antiga não é uma atividade muito incomum no Brasil. É comum que qualquer pessoa encontre exemplares como estes em várias regiões do país. Mas apenas uma pequena parcela das pessoas que encontram estas peças entendem que elas podem valer muito dinheiro em alguns casos específicos.

O Brasil conta com centenas de moedas antigas que não têm mais valores monetários de acordo com o Banco Central (BC), mas que podem valer muito dinheiro para os especialistas. Algumas delas, por exemplo, podem valer até mesmo mais de R$ 51 mil.

De que moeda estamos falando?

Neste artigo específico, vamos falar sobre a moeda de 100 réis do ano de 1836. Trata-se de uma peça considerada muito rara pela maioria dos especialistas na área. Apenas pouco mais de 5 mil unidades foram colocadas em circulação, o que justifica o seu alto valor agora.

ESTA MOEDA Antiga pode ser vendida agora por até R$51MIL. Dá para acreditar?
Este é um exemplo de uma moeda de 100 réis do ano de 1836, Imagem: reprodução

Quanto vale a moeda?

Mas afinal de contas, esta moeda pode valer mesmo mais de R$ 51 mil? De acordo com os catálogos mais atualizados dos anos de 2023 e 2024 a resposta é sim. Abaixo, você pode conferir os valores detalhados:

MBC SOBERBA FLOR DE CUNHO
R$ 12 mil R$ 28 mil R$ 51 mil

Os valores são altos, mas podem ficar ainda mais altos em alguns casos específicos. Se você encontrar a mesma moeda de 100 réis do ano de 1844, o valor poderá passar dos R$ 150 mil. Mas neste caso, é provável que você tenha muito mais dificuldade para encontrar a peça.

De acordo com especialistas, apenas quatro moedas de 100 réis do ano de 1844 foram encontradas até hoje.

Entendendo as classificações

Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo. As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores. 

  • MBC

Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.

  • Soberba

Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.

  • Flor de cunho

O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas. 

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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