A numismática é a arte de colecionar moedas e estudar moedas. Uma peça que se destaca entre colecionadores é a moeda comemorativa de R$ 1 dos 40 anos do BC, lançada em 2005. Esse exemplar que você vai conhecer é ainda mais especial por apresentar um erro de cunhagem conhecido como reverso horizontal.
Essa falha torna uma peça cobiçada e valiosa no mercado. Avaliada em R$ 190 no site TN Moedas, essa unidade combina dois fatores que aumentam sua raridade: a origem comemorativa e o defeito de fabricação.
A história da moeda do BC
A moeda foi emitida pelo Banco Central do Brasil em 2005 para celebrar os 40 anos de sua fundação. Com isso surgiu essa moeda comemorativa, que se distingue tanto pelo seu design quanto pela sua relevância histórica. Essas, aliás, são características comuns a moeda dessa natureza.
Design e características
O anverso da moeda não apresenta a tradicional efígie simbólica da República, com a inscrição “Brasil” no topo, mas sim uma figura simbólica: o logotipo comemorativo dos 40 anos do Banco Central, onde ainda lê-se “BC”. O reverso exibe o valor nominal e a data de cunhagem, como de praxe.
O erro de cunhagem: reverso horizontal
O que torna essa moeda particularmente valiosa é o erro de cunhagem conhecido como reverso horizontal. Em uma moeda normal, o anverso e o reverso estão alinhados de maneira específica. No entanto, em moedas com erro de reverso horizontal, a imagem do reverso está girada 90 graus em relação ao anverso. Esse tipo de erro ocorre durante o processo de cunhagem, em razão de um mal posicionando dos discos.
Erros de cunhagem são relativamente raros e, por isso, muito valiosas para os colecionadores. A raridade do erro de reverso horizontal em moedas comemorativas como essa aumenta ainda mais seu valor. Para muitos colecionadores, possuir uma moeda com tal peculiaridade é um como um troféu, bem como um investimento a longo prazo.
Em resumo, moedas com erros de cunhagem, como o reverso horizontal, são muito procuradas no mercado numismático. Isso porque cada erro é único, e a chance de encontrar outra moeda exatamente igual é extremamente baixa. A singularidade e a escassez dessas moedas fazem com que seu valor no mercado seja significativamente
A relevância da tiragem
A tiragem, ou o número de exemplares produzidos, também afeta diretamente o valor de uma moeda. Quanto menor a tiragem, maior a raridade da moeda. Embora essa moeda comemorativa em particular não seja extremamente rara em termos de tiragem, a combinação com o erro de cunhagem a torna uma peça escassa e, portanto, valiosa.
maior do que o das moedas sem erros.
Estado de conservação
Outro fator crucial que influencia o valor de uma moeda é o seu estado de conservação. No caso dessa moeda, o estado de conservação impecável, conhecido como Flor de Cunho (FC), é essencial para atingir o valor máximo. Moedas em estado FC são aquelas que não apresentam sinais de desgaste, arranhões ou marcas de manuseio, preservando todos os detalhes originais da cunhagem.
Não sabemos ao certo o grau de preservação dessa peça. Se você encontrasse uma versão igual, mas mais bem preservada, o valor seria maior; no entanto, para o caso de um exemplar em piores condições, o valor seria menor. A determinação se dá por meio do uso de uma escala de conservação, que inclui as categorias:
- Flor de Cunho (FC): Moeda em estado impecável.
- Soberba (S): Moeda em excelente estado. 90% dos detalhes originais preservados.
- Muito Bem Conservada (MBC): Moeda com algum desgaste visível, mas ainda com 70% dos detalhes originais preservados.
- Bem Conservada (BC): Moeda com desgaste considerável, com cerca de 50% dos detalhes originais preservados.
- Regular (R): Moeda com desgaste intenso, com apenas 25% dos detalhes originais preservados.
- Um Tanto Gasta (UTG): Moeda com desgaste extremos e danos extensivos.