Algumas peças se destacam – e muito – no mundo da numismática. Assim chama-se a prática de colecionar moedas e cédulas. A seguir, você vai conhecer mais informações sobre uma moeda de 320 Réis do ano de 1696, um verdadeiro tesouro para os colecionadores.
Com sua rica história e detalhes únicos, a moeda chama particular atenção. Um exemplar específico dessa moeda, que apresenta uma coroa estreita, está atualmente avaliada em R$ 450 no site Cláudio Amato Numismática (isso quando em estado de conservação BC/MBC. No entanto, se estivesse em melhor estado de conservação, seu valor poderia ser significativamente maior.
História e origem da moeda
A moeda de 320 Réis de 1696 foi cunhada durante o reinado de Dom Pedro II de Portugal. Naquele tempo, o Brasil era uma colônia portuguesa, e essas moedas eram amplamente utilizadas no comércio. A produção de moedas no Brasil colonial era uma tarefa complexa e exigente.
Design e características
Uma das características mais notáveis desta moeda de 320 Réis de 1696 é a presença da “coroa estreita”. Esse detalhe específico a diferencia de outras variantes da mesma moeda, tornando-a ainda mais especial para os colecionadores.
Conservação e avaliação
A conservação de uma moeda é um dos fatores mais importantes na determinação de seu valor. No caso desse exemplar específico de 1696, ele está classificado entre BC (Bem Conservada) e MBC (Muito Bem Conservada).
Estado BC (Bem Conservada): Em estado BC, a moeda apresenta desgaste moderado, mas ainda é legível e mantém os principais detalhes do design. Esse estado é comum para moedas antigas, considerando o tempo que passaram em circulação.
Estado MBC (Muito Bem Conservada): Uma moeda em estado MBC tem apenas desgaste leve e preserva a maioria dos detalhes originais. É um estado desejável para colecionadores, pois ainda mostra a beleza do design sem os danos significativos do uso prolongado.
Se esta moeda específica estivesse em um estado de conservação superior, como Soberba (S) ou Flor de Cunho (FC), seu valor poderia ser consideravelmente maior. Em estados de conservação mais altos, a moeda poderia facilmente alcançar valores muito mais elevados devido à sua raridade e ao interesse histórico que a moeda gera.
Outros estados de conservação
Para ficar mais claro a ordem da escala de conservação, confira a classificação completa a seguir:
- Flor de Cunho (FC)
- Soberba (S)
- Muito Bem Conservada (MBC)
- Bem Conservada (BC)
- Regular (R)
- Um Tanto Gasta (UTG)
Em resumo, podemos dizer que quanto mais alta a classificação da peça, mais ela vale. No caso de moedas em pior estado, como as classificadas como R ou UTG, o valor tende a cair bastante. Na maior parte das vezes, aliás, essas moedas já não possuem qualquer valor em razão dos danos extensos que apresentam.
Valor de mercado da moeda
O valor atual da moeda se dá em razão de sua condição de conservação e a raridade da variação com a coroa estreita. No mercado de numismática, o valor das moedas pode variar amplamente com base em vários fatores, incluindo:
- Conservação: Como mencionado, o estado de conservação é crucial. Moedas em melhores condições são mais valiosas.
- Grau de raridade: A raridade geral da variação da moeda, como a coroa estreita, também aumenta seu valor.
- Demanda: A demanda entre os colecionadores pode influenciar os preços. Moedas muito procuradas podem alcançar preços mais altos.
Para os colecionadores interessados em adquirir essa moeda, é importante considerar a possibilidade de que, se encontrarem um exemplar em melhor estado de conservação, o valor pode ser substancialmente maior. Moedas semelhantes em estado Soberba ou Flor de Cunho poderiam valer várias vezes mais do que o valor atual de R$ 450. Por outro lado, e caso de pior conservação, o valor também seria menor.