Entenda porque o governo CANCELOU o Bolsa Família de quase 1 milhão de pessoas
Durante o período de janeiro a julho de 2023, sob a administração do Governo Lula, ocorreu um significativo processo de revisão e depuração do programa social Bolsa Família.
Nesse intervalo de tempo, um total de 934 mil beneficiários foram desvinculados do programa. O foco dessa ação esteve em indivíduos que anteriormente declaravam viver sozinho, os quais foram identificados como não atendendo aos critérios de elegibilidade.
Vale apontar que, a revisão minuciosa do cadastro visa aprimorar a eficácia do Bolsa Família, assegurando que os recursos destinados a ajudar as famílias mais necessitadas sejam direcionados de maneira adequada e justa.
O Governo Lula está empenhado em identificar e corrigir quaisquer irregularidades que possam ter se acumulado no sistema ao longo dos anos, garantindo assim a transparência e a integridade do programa.
Enfim, quer entender mais sobre as revisões cadastrais que estão acontecendo com frequência nesse importante programa de assistência social? Esse texto, sem dúvidas, vai esclarecer diversas questões para que você evite problemas relacionados ao cancelamento dos seus recursos.
Então, continue essa leitura com a gente.
Entenda melhor sobre o cancelamento em massa dos benefícios do Bolsa Família
Inicialmente, em abril, houve uma medida governamental que resultou na suspensão temporária de benefícios para mais de um milhão de indivíduos cadastrados como unipessoais. Além disso, esses beneficiários foram requeridos a fornecer informações adicionais.
Durante os meses subsequentes, aqueles que não cumpriram os critérios estabelecidos tiveram seus benefícios interrompidos. No presente mês de agosto, está prevista uma nova rodada de suspensões.
Essas reduções afetaram especificamente os beneficiários que afirmam residir sozinhos, identificados como beneficiários unipessoais. A contagem desses indivíduos diminuiu de 5,9 milhões em janeiro de 2022 para 4,9 milhões em julho do mesmo ano.
Após as ações de corte, os beneficiários que declararam viver sem companhia passaram a compor 24% do total de pagamentos efetuados pelo programa Bolsa Família.
Embora essa porcentagem seja menor do que o pico registrado durante a administração do governo Bolsonaro, ela permanece substancialmente superior ao índice observado antes da implementação do programa Auxílio Brasil.
“No mês de julho entraram em vigor novos procedimentos referentes à averiguação dos cadastros unipessoais. Essas alterações terão repercussão na folha de pagamento do mês de agosto, prevista para iniciar no próximo dia 18, quando se esperam novas reduções no quantitativo de unipessoais”, nota do Bolsa Família.
Observação adicional
Os municípios têm a responsabilidade de realizar investigações nos registros do próprio sistema de cadastro do Bolsa Família, bem como em outras fontes de dados locais. Essa pesquisa visa determinar se o indivíduo estava previamente associado a algum núcleo familiar beneficiário do programa.
Por exemplo, quando alguém declara viver sozinho, é fundamental verificar se essa pessoa já fez parte de uma família que recebia os auxílios.
Esse processo de verificação é essencial para garantir a correta distribuição dos recursos e a prevenção de irregularidades no programa. Portanto, é uma etapa crucial para assegurar a transparência e a eficácia do programa Bolsa Família.
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Regras gerais para a permanência do Bolsa Família
A principal condição para a participação do Bolsa Família é o limite de renda. Sendo definido assim que, as famílias cuja renda per capita seja de até R$ 218 por mês tem direito a participação.
Além disso, é indispensável que estas estejam registradas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Ademais, existem compromissos essenciais para promover o bem-estar e o desenvolvimento saudável de seus membros, que as famílias devem cumprir.
Dentre as responsabilidades a serem cumpridas, destacam-se as seguintes:
- Cuidado Pré-Natal: É de extrema importância que as famílias garantam o acompanhamento pré-natal durante a gravidez, assegurando o monitoramento adequado da saúde da mãe e do bebê em formação;
- Imunização Consciente: Acompanhar atentamente o calendário nacional de vacinação é também uma exigência do Bolsa Família. Com isso, contribui-se para a prevenção de doenças infecciosas e a promoção da saúde coletiva;
- Nutrição Infantil: Zelar pela saúde nutricional das crianças menores de 7 anos é outra responsabilidade das famílias. Manter um acompanhamento regular do estado nutricional dos pequenos, oferecer alimentação balanceada e orientações sobre hábitos alimentares saudáveis são ações que contribuem para um crescimento saudável;
- Presença Escolar Ativa: Também é uma condicionalidade uma frequência mínima escolar. Garantir que crianças entre 4 e 5 anos frequentem a escola pelo menos 60% do tempo, e que beneficiários com idade entre 6 e menos de 18 anos alcancem pelo menos 75% de frequência escolar;
- Atualização do Cadastro Único: Manter as informações do Cadastro Único sempre atualizadas é um passo relevante para garantir o acesso contínuo ao Bolsa Família. Esse processo deve ser realizado pelo menos a cada 24 meses, para que os dados estejam precisos e atualizados.