Enem e Vestibular

ENEM e vestibulares: quem foram os principais pensadores da Filosofia Medieval?

O termo “Filosofia Medieval” é usado para denominar a filosofia desenvolvida no Oriente durante o período que caracteriza a Idade Média: do século V ao século XV.

Esse assunto é muito abordado por questões de filosofia dentro das principais provas do país, com destaque para a prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, e os vestibulares. As questões costumam cobrar as características fundamentais da Filosofia Medieval em relação aos principais pensadores do período.

Dessa forma, para que você consiga se preparar da melhor forma possível para as suas provas, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre os principais pensadores da Filosofia Medieval. Vamos conferir!

O que foi a Filosofia Medieval?

A Filosofia Medieval foi um período de intenso desenvolvimento do pensamento filosófico que ocorreu na Europa entre os séculos V e XV.

Durante esse período, a filosofia esteve intimamente ligada à teologia cristã, refletindo a influência da Igreja Católica e a busca pela conciliação entre fé e razão.

Principais pensadores da Filosofia Medieval

Santo Agostinho (354-430)

Agostinho de Hipona, também conhecido como Santo Agostinho, foi um dos pensadores mais importantes da filosofia medieval. Ele uniu o pensamento filosófico greco-romano, especialmente o platonismo, com a teologia cristã. As suas principais obras, como “Confissões” e “A Cidade de Deus”, abordam questões como o livre-arbítrio e a relação entre fé e razão.

Boécio (480-524)

Boécio foi um filósofo e teólogo que desempenhou um papel significativo na transmissão do conhecimento grego para a Idade Média.

Sua obra mais famosa, “A Consolação da Filosofia”, discute temas como a natureza da felicidade, a presciência divina e a relação entre Deus e o mundo.

São Tomás de Aquino (1225-1274)

Tomás de Aquino foi um frade italiano da Ordem dos Pregadores que nasceu em 1225 e faleceu em 1274. Suas principais obras foram “Suma Contra os Gentios’  e “Suma Teológica”, escritos que influenciaram amplamente a teologia e a filosofia. O filósofo é conhecido por ter sido o principal pensador da Escolástica, corrente filosófica medieval.

Pedro Abelardo (1079-1142)

Pedro Abelardo foi um filósofo, teólogo e lógico francês que se destacou no período medieval devido aos seus estudos sobre lógica e ética.

O filósofo medieval foi um dos principais defensores do uso da razão na teologia e defendeu uma abordagem mais crítica em relação à autoridade da tradição. Abelardo é conhecido por seus debates sobre os universais e sua relação com os indivíduos.

Guilherme de Ockham (1285-1347)

Guilherme foi um teólogo escolástico inglês e frade franciscano que nasceu em 1285 e que desenvolveu o princípio conhecido como “Navalha de Ockham”. Esse princípio afirma que, diante de explicações concorrentes, a explicação mais simples deve ser preferida. Ockham também foi um crítico do aristotelismo medieval e defendeu a ideia de que a fé e a razão são distintas, não podendo ser reconciliadas completamente.

O filósofo e seus ideias são retratados no romance O Nome da Rosa, escrito pelo italiano Umberto Eco. Dentre as principais obras do pensador, podemos citar “Comentários Sobre as Sentenças” e “Lógica dos Termos”.

Alberto Magno (1193-1280)

Alberto Magno, também conhecido como Alberto, o Grande, foi um teólogo e filósofo alemão. Ele foi professor de Tomás de Aquino e desempenhou um papel fundamental na disseminação do pensamento aristotélico durante o período medieval. Alberto Magno defendeu a ideia de que a filosofia natural, baseada na razão, e a teologia são complementares e podem ser reconciliadas.
Sua
principal obra é “Suma de Teologia”.

João Duns Escoto (1266-1308)

João Duns Escoto foi um filósofo e teólogo franciscano que desenvolveu o escotismo, uma abordagem filosófica e teológica baseada nas ideias de Duns Scotus. Ele lecionou durante muitos anos na Universidade de Paris e, dentre as suas principais obras, podemos destacar “Do Princípio Primeiro” e “Questões Metafísicas”.

O filósofo medieval estudou temas como a natureza de Deus, a liberdade humana e a relação entre a fé e a razão. Escoto teve grande influência no desenvolvimento do pensamento cristão.