O termo “Império Bizantino” é usado para definir um Império que surgiu no ano de 395, com a divisão do Império Romano em duas partes diferentes.
O assunto é amplamente abordado por questões de história geral dentro das principais provas do país, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para te ajudar a estudar história da melhor forma possível, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com aquilo que você precisa saber sobre o Império Bizantino. Vamos conferir!
O Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente, foi um dos mais duradouros e influentes impérios da história. Como mencionamos, ele foi criado no ano de 395, com divisão do Império Romano em dois impérios: o Império Bizantino, com capital em Constantinopla, e o Império Romano do Ocidente, com capital na atual Itália.
Assim, a cidade de Constantinopla, também chamada de Bizâncio, passou a ser a capital de um poderoso império da Idade Média. Ela recebeu esse nome em homenagem ao imperador Constantino.
Os territórios desse poderoso império, que usava o grego como língua oficial, incluíam a Península Balcânica, a Ásia Menor, a Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâmia e também o nordeste do continente asiático.
É válido destacar que apesar de o Império Bizantino ter herdado muitas características do Império Romano, com o passar do tempo, o império uma cultura única que combinava elementos gregos, romanos e orientais.
Um dos imperadores mais famosos do Império Bizantino foi Justiniano I, que governou entre 527 e 565 d.C. Durante o seu reinado, Justiniano buscou restaurar as fronteiras do antigo Império Romano e estabelecer um código legal abrangente conhecido como Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil), que influenciou muito a formação o direito europeu. Esse corpo de leis é abordado com frequência pelas principais provas do país.
O imperador Justiniano foi, ainda, responsável pela criação do símbolo da religião no império: a igreja de Santa Sofia, em que os imperadores eram consagrados. Além disso, o imperador procurou usar a sua religião (cristã) para unir o império oriental e o ocidental.
É importante destacar que a religião oficial do império era o cristianismo ortodoxo, que desempenhou um papel fundamental na vida política, social e cultural. Além disso, no Império Bizantino o imperador era considerado também o chefe da Igreja. Essa união recebia o nome de cesaropapismo (“césar” de governador e “papa” de líder religioso).
Além de a Igreja Bizantina usar o grego em seus cultos e não o latim como os membros do clero romano, os bizantinos eram iconoclastas, ou seja, não aceitavam o uso de imagens em seus cultos sagrados.
É importante destacar que as diferenças entre as duas Igrejas e as disputas pelo poder geraram a divisão da Cristandade, em 1054. O evento recebe o nome de Cisma do Oriente e foi responsável por dividir a Igreja em duas: a Igreja Católica Ortodoxa, presente no Império Bizantino, e a Igreja Católica Apostólica Romana, do Império Romano do Ocidente.
O Império Bizantino possuía uma economia baseada no comércio dos seus produtos, uma vez que Constantinopla estava situada em um ponto estratégico no oceano.
A partir do século VII, o Império Bizantino passa a ser alvo de ataques de diversos povos estrangeiros. Posteriormente, nos séculos XIV e XV, o Império foi reduzido somente à sua capital e sua economia perde força devido ao predomínio das cidades italianas no comércio.
Finalmente, em 1453, o Império Turco-Otomano invadiu a cidade de Constantinopla e colocou um fim ao Império Bizantino. A partir desse momento, a cidade passou a ser chamada de Istambul.