Para quem precisa de um dinheiro extra, a opção de empréstimo com portabilidade de salário pode valer a pena. Isso porque oferece juros menores e é menos burocrática que um consignado.
Quitar uma dívida, reformar a casa, arcar com um imprevisto. São várias as situações em que solicitar um empréstimo acaba sendo a solução. Entre os tipos existentes, o empréstimo com portabilidade de salário ainda pode gerar algumas dúvidas. Veja abaixo, na matéria desta segunda-feira (28) do Notícias Concursos, quando compensa para o seu bolso e o que considerar ao contratar.
Tipos de empréstimo: quais existem e como escolher o melhor?
Antes, como funciona a portabilidade de salário? A portabilidade de salário permite que funcionários de empresas públicas ou privadas com conta salário escolham o banco em que queiram receber sua remuneração mensal. Dessa forma, salários, proventos e recursos são transferidos da instituição onde uma pessoa tem sua conta salário para a conta de destino desejada.
Com a portabilidade, os trabalhadores não ficam “presos” ao banco que o empregador tem convênio. Eles ainda precisam abrir a conta onde seu empregador exigir, mas podem escolher enviar o dinheiro automaticamente para a conta que preferirem.
Empréstimo com portabilidade de salário: tudo que você precisa saber
O empréstimo com portabilidade de salário é muito parecido com um empréstimo pessoal comum. A pessoa contrata e deve pagar as parcelas com o dinheiro que tem em conta. A diferença é que, como a pessoa faz a portabilidade de seu salário para aquela conta, a instituição tem mais informações e pode oferecer juros mais vantajosos.
É diferente, por exemplo, do empréstimo consignado, que segue uma série de regras específicas e desconta as parcelas automaticamente do salário. O pagamento do empréstimo com a portabilidade segue o mesmo formato que o empréstimo pessoal, mas a forma de pagamento varia de instituição para instituição.
Se você precisa fazer um empréstimo, a modalidade com portabilidade oferece juros mais vantajosos, se comparada com outros tipos. São muito menores que os “vilões” dos juros, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito, mas melhores até que muitos empréstimos pessoais. Por isso, pode valer mais a pena.
Vale dizer que esse tipo de empréstimo também é prático: o consignado, por exemplo, que também costuma ter juros mais baixos, envolve várias etapas burocráticas, como a autorização do RH da empresa e as determinações de valores baseadas no holerite. O empréstimo com portabilidade pode ser contratado online, sem precisar falar com o empregador ou assinar papeladas.
Vale dizer que, independentemente do tipo de empréstimo que contratar, seja pessoal ou empréstimo com portabilidade de salário, é preciso ficar de olho não só nos juros, mas também no custo efetivo total (CET). No CET estão embutidos, além dos juros, o IOF, seguro, tributos, registros e outras despesas de comum acordo no contrato. O IOF é de 0,38% sobre o valor total, mais uma porcentagem de 0,0082% por dia, calculada de acordo com o prazo de pagamento.