Empréstimo com garantia: saiba como funciona o processo
As instituições financeiras podem utilizar algum bem de quem contrata o empréstimo
Um empréstimo usado na hora certa pode ajudar a realizar um sonho, como viajar, comprar um carro, uma casa ou estudar, por exemplo. Pegar dinheiro emprestado, seja da modalidade que for, por exemplo, por meio do empréstimo com garantia, também pode ser uma boa saída em algumas situações de emergência financeira.
, como pagar uma dívida com juros muito altos, bancar um tratamento de saúde, fechar um mês que acabou sendo mais apertado do que o previsto.
De acordo com um levantamento realizado pela Serasa há um tempo, 79% dos brasileiros recorreram a algum tipo de crédito desde o início da pandemia. Assim, 62% das pessoas, dizem que pretendem utilizar alguma fonte de crédito, como o empréstimo com garantia atualmente. Mas, como é a modalidade? O Notícias Concursos, na matéria desta segunda-feira (28), te contará tudo a respeito.
Como funciona a modalidade de empréstimo com garantia?
Ela funciona como um empréstimo pessoal, mas com um diferencial: a instituição que dá o crédito utiliza algum bem de quem contrata o empréstimo. Geralmente é um imóvel ou automóvel que serve como garantia do pagamento. Isso significa que caso a quitação das parcelas não seja realizada, o imóvel ou automóvel pode ser tomado.
O empréstimo com garantia é possível por meio de uma operação chamada alienação fiduciária. O cliente que possui um imóvel, automóvel ou outro bem que se encaixe como garantia, na hora de pegar um valor emprestado em uma instituição, deve passar por esse processo.
Com isso, o banco ou financeira diminui o risco de não pagamento do empréstimo. Com um risco reduzido, as instituições conseguem oferecer juros menores e prazo para quitação do débito maior.
O que é alienação fiduciária?
Em resumo, alienação fiduciária é um instrumento de garantia para as instituições que oferecem empréstimos. A financeira fica como proprietária temporária do bem que está sendo financiado até que a dívida seja paga. O cliente tem direito à posse daquele bem e pode usá-lo, mas, no papel, só será proprietário novamente quando quitar o que deve.
Por exemplo: uma pessoa pegou dinheiro emprestado com um banco para comprar um imóvel. Depois da liberação dos documentos, a propriedade será passada para o nome do banco, e o comprador tem direito de morar e usufruir da residência enquanto paga as prestações. Quando terminar de quitar as parcelas, aí sim o imóvel passa para seu nome.
Caso não pague as parcelas, o consumidor perde o direito de posse (uso) de tal bem. Vale lembrar que todos os detalhes e informações precisam estar no contrato. Por isso, é importante ler os termos com cuidado.
Além da atenção aos juros, condições e CET (custo efetivo total), cabe ressaltar o que é colocado como garantia. É a casa da família ou um carro que não é essencial no dia a dia, por exemplo? Entender as consequências da inadimplência no empréstimo com garantia é fundamental para tomar uma decisão mais consciente.