Empresa brasileira iFood enfrenta desafios e faz novas demissões em 2023
Em meio a um cenário de incertezas econômicas e mudanças estruturais, o iFood, uma das principais empresas brasileiras do setor de serviços de alimentação, anuncia pela segunda vez em 2023 novas demissões em seu quadro de funcionários.
Desafios enfrentados pela empresa brasileira iFood: novas demissões em 2023
Diante da necessidade de reestruturação e busca por maior eficiência nos custos operacionais, a empresa tomou a difícil decisão de descontinuar 25 posições internas relacionadas à área de benefícios e serviços financeiros.
Assim, esse cenário reflete um panorama mais amplo, em que diversas grandes empresas também enfrentam desafios e passaram por demissões em massa no mesmo ano.
iFood enfrenta reestruturação interna
O iFood, uma das mais proeminentes empresas brasileiras do ramo de tecnologia voltada para alimentação, passa por momentos de reestruturação interna em 2023.
Contudo, essa não é a primeira vez que a companhia toma medidas para reduzir seu quadro de funcionários este ano, tendo realizado um corte de 355 colaboradores no mês de março, o que correspondeu a 6% do total de seus empregados. Agora, em um novo anúncio, o foco recai sobre a área de serviços financeiros, resultando na dispensa de 25 funcionários.
Descontinuação de posições internas na unidade de fintech
As demissões anunciadas recentemente pelo iFood afetaram especificamente a área de serviços financeiros, englobando também a equipe de benefícios da empresa. Conforme o comunicado oficial, a decisão foi tomada com o objetivo de tornar as frentes de negócios prioritárias da empresa mais eficientes em seus custos operacionais.
Dessa forma, a difícil escolha de descontinuar 25 posições internas reflete a busca pela manutenção de um negócio saudável e rentável, ao mesmo tempo em que se posiciona como uma referência no mercado.
Estratégia de adaptação e mudança
O iFood enfrentou, além dessas recentes demissões, outros desafios no último ano. Em junho do ano passado, a empresa também realizou demissões, atingindo pelo menos 80 colaboradores.
Além disso, como parte de sua estratégia de adaptação, as novas contratações foram reduzidas pela metade na ocasião. Em suma, essas ações fazem parte de um plano mais amplo de mudanças internas visando à sustentabilidade e crescimento contínuo do negócio.
Demissões em massa em 2023: uma tendência no mercado?
O iFood não é uma exceção quando se trata de demissões em massa em 2023. Dessa forma, diversas outras grandes empresas, tanto nacionais quanto internacionais, também enfrentaram desafios e tiveram que tomar medidas semelhantes.
Entre elas, estão gigantes como Google, Amazon, Twitter, Meta, Itaú, CCR, Uber, Nubank, Hurb, Microsoft, Quanto, 3M, Disney e outras. Contudo, é importante destacar que nem todas as demissões realizadas por essas empresas tiveram impacto direto sobre os brasileiros, mas refletem um cenário global de transformações e adaptações nos negócios.
Muitas mudanças ocorrem de forma simultânea
De forma geral, as recentes demissões anunciadas pelo iFood, assim como as de outras grandes empresas em 2023, evidenciam os desafios enfrentados pelo mercado corporativo em um contexto de mudanças econômicas e reestruturações internas.
Uma vez que o cenário de incertezas demanda a busca constante por maior eficiência e sustentabilidade, e a tomada de decisões difíceis muitas vezes é necessária para garantir a continuidade dos negócios.
Nesse contexto, as empresas que souberem se adaptar e encontrar novas estratégias para manter a competitividade estarão mais preparadas para enfrentar os desafios futuros e se destacar no mercado.
Em suma, muitos motivos impactam a decisão de demitir e contratar funcionários, principalmente questões que impactam diretamente o fluxo de oferta e demanda. Haja vista, o setor de delivery teve um grande crescimento durante a pandemia.
Contudo, com a volta do trabalho presencial é possível que tenha havido uma grande queda nos pedidos. Entretanto, a administração da empresa e a elevação da concorrência também são fatores que dificultam o crescimento da marca.