Mais da metade dos alunos que não estudaram durante a pandemia apontaram a busca por emprego como motivo

Os resultados da pesquisa “TIC Covid-19”, divulgada nesta quinta-feira (5), apontam que os estudantes das classes D e E são os que sofreram maior impacto da pandemia quanto ao acesso à educação. Desse modo, o estudo mostra que, além de dificultar o acesso à educação, a pandemia ainda prejudicou a renda das famílias.

Nesse sentido, muitos estudantes precisaram buscar por um emprego no período de suspensão das aulas presenciais. Assim, 56% dos alunos que não estudaram durante a pandemia alegaram como motivo a necessidade de buscar um emprego.

O segundo motivo mais apontado pelos alunos foi a necessidade de cuidar da casa, dos irmãos e de parentes (48%). Além disso, 34% dos estudantes que não acompanharam o ensino remoto alegaram a falta de conexão com a internet ou conexão ruim.

Além desses dados, o levantamento indica ainda que a maior parte dos alunos que não acompanharam as aulas remotas é da classe D e E, totalizando 29%. Outros 20% são da classe B e 11% da classe AB. Outra questão que foi uma barreira para o ensino remoto foram os equipamentos de conexão. Enquanto 29% dos alunos acompanham as aulas por notebook, a maioria (37%) vê as aulas pelo celular. 

O levantamento foi realizado entre 10 de setembro e 1º de outubro e abrange estudantes de todo o país, desde alunos da educação básica até alunos do ensino superior. Ao todo, foram entrevistadas 2.728 usuários de internet, de 16 anos ou mais.

Dentre os entrevistados, houve ainda aqueles que não estudaram durante a pandemia porque a escola não ofereceu aulas ou atividades on-line (32%), impossibilitando, desse modo, um acompanhamento.

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