Ano letivo se estenderá em universidades devido à pandemia

Universidades brasileiras têm calendário afetado em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, desse modo, cronograma do ano letivo será alterado e se estenderá nas instituições.

As aulas estão suspensas desde março deste ano, quando foram confirmados os primeiros casos de contágio no país. Nesse sentido, o Ministério da Educação já deu permissão para a continuidade do ano letivo por atividades remotas, para evitar maior atraso no calendário.

Contudo, até as universidades que pretendem adotar aulas remotas calculam que o ano letivo deverá se estender até 2021, pois não há possibilidade de concluir as atividades letivas até dezembro deste ano.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é uma das instituições de ensino superior que já divulgaram novas previsões para o ano letivo. A Unifesp prevê que as aulas de 2020 se estenderão até março de 2021, com apenas dez dias de recesso que contemplam o Natal e o ano-novo.

Segundo Estadão, Edward Madureira Brasil, vice-presidente da Andifes, afirmou que ano letivo dificilmente será finalizado em 2020 em alguma universidade:

“Dificilmente alguma universidade conseguirá fechar o ano letivo em 2020. Certamente estenderão para além do ano civil e com consequências para, no mínimo, dois anos subsequentes.”

Mais alterações

Na Universidade Federal de Goiás (UFB) as últimas chamadas para alunos do primeiro semestre foram suspensas também devido à pandemia do coronavírus.

Além disso, outras instituições sinalizaram mudanças quanto à flexibilização de prazos e realização de avaliações.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) permitirá que alunos que não queiram cursar disciplinas remotamente tranquem a matrícula, retomando o curso apenas quando as aulas presenciais forem restabelecidas. A universidade estabeleceu também que, no primeiro semestre do ano letivo, não haverá reprovação por frequência.

Assim como a UFRJ, a UFABC decidiu por permitir aos alunos a decisão de retomar ou não as aulas por meio de plataformas online e indicou que as avaliações deverão adotar caráter interpretativo.

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Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.

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