A educação mundial foi fortemente impactada pela pandemia. Por isso, o IMD World Competitiveness Center realizou um estudo e comparou a prosperidade e a competitividade de 64 países no setor.
A pesquisa analisou como está o ambiente econômico e social das nações na geração de inovação e como elas estão se destacando no cenário global. De maneira geral, a educação no Brasil caiu uma posição em relação ao ano de 2019, após quatros anos de avanços.
De acordo com a instituição, isso ocorreu em razão da entrada de um país a mais na lista de 2021, a nação africana Botsuana, em 61ª.
Na área que avalia a educação, o Brasil teve a pior avaliação no ranking dos países analisados, ficando com a 64ª posição.
O resultado demonstra o péssimo desempenho brasileiro no quesito de gastos públicos totais em educação.
A pesquisa demonstrou ao avaliar os termos per capita, que o mundo investe em média US$ 6.873, cerca de R$ 34,5 mil por estudante ao ano. Já no Brasil é aplicado somente US$ 2.110 cerca de R$ 10,6 mil por estudante.
Mesmo diante desse resultado, o Brasil não investe pouco em educação, quando se leva em consideração o Produto Interno Bruto (PIB).
Além disso, de acordo com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) aponta que o país investiu em média 5,6% do seu PIB na educação, uma média superior aos 4,4% dos países da OCDE.
No entanto, o investimento em educação no Brasil, o maior problema está na qualidade e como os recursos são gastos.
O país teve um desempenho muito abaixo no Pisa, a principal avaliação do planeta de desempenho escolar, ficando na 54ª posição, e no TOEFL, ficando em 43º lugar nesse ranking.
Vale destacar, o analfabetismo está presente em 6,8% da população com mais de 15 anos, muito diferente da média mundial que gira em torno de 2,6%
Educação no Brasil não teve avanços
Ainda de acordo com a pesquisa da IMD World Competitiveness Center, o Brasil não avançou na educação.
Ou seja, além da perda de qualidade, também peca na universalização da educação. Quando o assunto avaliado foi a taxa de matrícula no ensino médio, o resultado foi de 23,8% abaixo do índice mundial.
Além disso, a taxa de acesso ao ensino superior de pessoas entre 25 e 34 anos é de 22,2% menor em comparação a média mundial.
Espera-se que os próximos indicadores apontem ainda mais agravamento na qualidade da educação brasileira. Afinal, por conta da pandemia do novo coronavírus na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.
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