Coronavírus: Pedidos de seguro-desemprego aumentaram 76,2%

Apenas nos primeiros quinze de maio os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 76,2% em relação ao mesmo período de 2019

Por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, diversos trabalhadores perderam seus empregos. Por conta disso, apenas nos primeiros quinze de maio os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 76,2% em relação ao mesmo período do ano passado (2019).

Nos primeiros quinze dias de maio, foram feitos 504.313 novos pedidos para o seguro-desemprego. No ano passado, por exemplo, foram 286,272 solicitações.

Os estados com mais pedidos do seguro-desemprego foram São Paulo (149.289), Minas Gerais (53.105) e Rio de Janeiro (42.693).

Do início de janeiro até o dia 15 de maio, foram contabilizados 2.841.451 novos pedidos do benefício. Comparando com o acumulado na mesma época do ano passado, quando houve 2.592,387, o aumento é de 9,6%.

Como podem ser feitos os pedidos de seguro-desemprego

De acordo com informações da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, foi possível verificar também um aumento de 58,7% das requisições feitas presencialmente (113.446) em relação à segunda quinzena de abril (71.503).

O órgão atribui esse crescimento ao fato de o processamento do seguro-desemprego ter sido definido como essencial, o que contribuiu para a retomada do atendimento presencial.

Ainda assim, com as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia, os atendimentos via internet (390.867) aumentaram e representaram 77,5% do registrado na primeira quinzena de maio.

Analisando os dados desde o início de 2020, 46,1% (1.309.554) dos pedidos de seguro-desemprego foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital.

As solicitações presenciais foram 53,9% (1.531.897). No mesmo período de 2019, 1,6% dos pedidos (40.764) foram realizados via internet e 98,4% (2.551.623) presencialmente.

Melhor opção no momento é a solicitação digital

O prazo para a solicitação do seguro-desemprego é de 120 dias após a rescisão contratual. Por isso, a Secretaria de Trabalho estima que até 250 mil pedidos ainda possam ser realizados.

Os requerimentos podem ser feitos de forma 100% digital e não há espera para concessão de benefício.

As Superintendências Regionais do Trabalho do Governo Federal redobraram os esforços para garantir o atendimento não presencial aos cidadãos durante o período da pandemia.

De acordo com o órgão, foram disponibilizados canais adicionais de atendimento remoto.

Recebo o seguro desemprego, posso solicitar o auxílio de R$600? Saiba

O trabalhador que recebe seguro-desemprego não pode acumular o benefício com o auxílio emergencial de R$ 600, liberado para desempregados e trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia. No entanto, caso o seguro acabe durante o período de pagamento do auxílio, ele poderá se cadastrar para receber o benefício. Entenda!

Se em maio ou junho for o prazo do pagamento da última parcela do seguro-desemprego, é possível fazer o pedido após esse período. Mas atenção, o pedido tem de ser feito depois do término. O Ministério da Cidadania informa que se a solicitação for feita durante o recebimento do seguro-desemprego, a pessoa não receberá o auxílio.

A orientação do ministério é que os beneficiários do seguro-desemprego levem em conta o mês em que receberão a última parcela do benefício. O auxílio emergencial tem duração de três meses (abril, maio e junho). Se o seguro-desemprego terminar, antes disso, o pagamento do auxílio emergencial poderá ser feito.

Por exemplo, se uma pessoa recebe a última parcela do seguro-desemprego em abril, o cadastro para o auxílio emergencial deve ser feito em maio para receber as parcelas dos dois meses restantes em que o benefício estará em vigor (maio e junho), desde que o cadastrado se encaixe nas outras regras do auxílio emergencial.

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