Economia: os bancos centrais e as pressões inflacionárias
O Copom avalia a determinação dos bancos centrais para reduzir as pressões inflacionárias. Confira informações do Banco Central!
Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), o Copom segue avaliando que o compromisso e a determinação dos bancos centrais em reduzir as pressões inflacionárias e ancorar as expectativas elevam o risco de uma desaceleração global mais pronunciada, conforme atualização de dados sobre a economia, divulgada no dia 1º de novembro de 2022.
Economia: os bancos centrais e as pressões inflacionárias
Houve um ajuste na extensão e na velocidade do ciclo de aperto da política monetária em alguns países avançados, o que provocou um novo aperto de condições financeiras, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). O Copom notou uma maior sensibilidade dos mercados a desenvolvimentos que afetem os fundamentos fiscais, inclusive em países avançados.
O endividamento público e a menor liquidez
Segundo informa o Banco Central do Brasil (BCB), a conjunção de taxas de juros mais altas com endividamentos soberanos em patamares historicamente elevados suscita questionamentos sobre a sustentabilidade do endividamento público em diversos países. Além disso, a menor liquidez presente nos mercados de títulos soberanos eleva a percepção de riscos e demanda monitoramento.
Dados de atividade
Os dados de atividade, que contribuem para a avaliação do grau de ociosidade, indicam um ritmo de crescimento mais moderado na margem, de acordo com o Banco Central do Brasil (BCB).
Destaque para o setor de serviços
Por um lado, o ímpeto da reabertura da economia no setor de serviços e os estímulos fiscais ainda impulsionam o crescimento do consumo, embora esses impulsos devam arrefecer.
Redução da atividade economia
Por outro, o impacto da política monetária e suas defasagens apontam para uma redução do ritmo da atividade econômica, que tende a se acentuar nos próximos trimestres, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB).
O crédito e a inadimplência
De acordo com a recente divulgação oficial, o Copom debateu os impactos, já perceptíveis, da política monetária nos dados de crédito e atividade econômica. Nota-se um impacto nos dados recentes referentes tanto à composição das concessões de crédito para as famílias quanto ao aumento moderado da inadimplência, em parte associados a uma dinâmica na renda real disponível que sugere retração, segundo o Banco Central do Brasil (BCB).
Por fim, o Copom notou que um desafio adicional para a adequada avaliação da dinâmica da atividade na margem está na dessazonalização das séries, especialmente nos indicadores com período amostral mais curto, em função do período da pandemia. Exercícios mostram elevada sensibilidade do sinal e da magnitude dos resultados dessazonalizados a pequenas variações nas amostras e métodos utilizados, segundo informa o Banco Central do Brasil (BCB).