Economia

Economia: mercado imobiliário tem alta neste fim de ano

A recuperação econômica do país este ano teve como consequência, um grande crescimento do mercado imobiliário nacional. De fato, a construção civil é considerada estratégica e essencial, visto que é uma das indústrias que mais gera emprego e renda para os brasileiros.

Mesmo com a instabilidade econômica do cenário internacional, o país conseguiu se recuperar da crise gerada pela pandemia da covid-19. Os números apresentados pelo mercado relativos à atividade de setores importantes da economia são positivos, principalmente na reta final do ano.

Vale ressaltar que o setor da construção civil tem ficado bastante em evidência, com uma alta importância na cadeia produtiva econômica, através de milhares de indústrias relacionadas à produção de insumos. Ele vem  empregando milhões de brasileiros em todo o território nacional.

O segmento imobiliário também tem apresentado um grande crescimento com a possibilidade de terminar 2022 com um dos melhores resultados dos últimos dez anos. Isso se deve ao fato de que há no momento uma estabilidade econômica e uma valorização imobiliária, o que causa um aumento da demanda.

Cenário nacional

Em Brasília, por exemplo, no Distrito Federal, há a percepção de uma escassez na oferta de novos imóveis, principalmente nas regiões do Plano Piloto, Águas Claras e Guará. A reta final do ano é uma excelente época para se investir em imóveis, em virtude de todo o cenário econômico nacional.

A inflação está sob controle, o Índice Nacional da Construção Civil está no menor índice dos últimos três anos, o que torna possível um ambiente estável, propício para novos negócios. Há também uma normalização dos custos dos insumos da construção civil principalmente para aqueles que adquirirem um imóvel ainda em construção.

Dessa maneira, o cenário torna mais viável a aquisição de uma maneira tranquila,  do imóvel de seus sonhos. Outro fator que influencia na compra de imóveis é o crescimento do Produto Interno Bruto nacional. A previsão é de que o PIB do país cresça cerca de  2,5% este ano, considerado um ótimo desempenho.

Vale ressaltar que a atividade produtiva no país tem crescido bastante gerando um maior índice de emprego e renda em todo o território nacional. Desta forma, o cenário é frutífero se tornando um ambiente seguro e otimista, tanto para investidores, quanto para consumidores. Em consequência, o mercado imobiliário está em alta.

Demanda crescente de imóveis

Há um crescimento da demanda para a aquisição de imóveis ainda na planta. Em relação a 2021, há uma alta de 22%. Além disso, há uma diminuição no volume de novos lançamentos imobiliários para o segundo semestre do ano. Dessa maneira, há uma maior pressão ao valor dos imóveis novos para o início do ano que vem.

Quem deseja comprar seu imóvel dos sonhos e ainda ganhar uma alta valorização imobiliária, pode contar com a valorização destes imóveis desde agosto de 2022, além da alta demanda, queda da oferta, atualização de valores previstos para 2023, aumento do preço dos insumos e de mão de obra durante a pandemia.

Crédito imobiliário

Apesar do cenário positivo para a compra de imóveis em todo o país, o crédito imobiliário vem caindo no cenário nacional. Em outubro deste ano, houve uma redução de 14,2% chegando a R$14 bilhões. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), neste ano o número de financiamentos obteve um total de R$151,2 bilhões até outubro.

Mesmo com o recuo, o número de financiamentos para o mercado imobiliário este mês foi o segundo maior da série histórica. Cerca de 59,3 mil apartamentos e casas foram financiados em todo o país, cerca de 16,6% a mais que no mesmo período de 2021. O índice é de 4,1% abaixo do mês de setembro. No acumulado do ano, 618,9 mil imóveis foram financiados.

De acordo com dados do Banco Central do Brasil, a poupança tem aparecido como uma importante fonte de crédito imobiliário. No entanto, teve uma captação líquida negativa de R$9,4 bilhões. Desde janeiro de 2022 até outubro, houve uma saída de cerca de R$82,3 bilhões em recursos da poupança.