Economia: Bolsonaro diz que país está entre os 5 países com menor impacto

Sem utilizar qualquer dado estatístico ou pesquisa, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o Brasil está entre as 5 nações menos impactadas na economia com a Covid-19.

A declaração foi dada neste sábado neste sábado (28) e tem como cenário a alta da inflação e previsões econômicas caindo. As informações são do Brasil Econômico.

Ele também defendeu que o suposto resultado positivo na economia tem relação com a atuação da sua administração. “Sabemos do sofrimento que o povo está passando, porque como consequência daquela política do ‘fique em casa’, ‘a economia a gente vê depois’, chegou a conta para pagar. Enfrentamos uma das maiores crises hidrológicas da história do Brasil, tivemos uma geada. Problemas nós temos, mas o Brasil é um dos cinco países que menos sofreram no tocante da economia, graças ao trabalho do nosso governo”, disse ele no 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos em Goiânia (GO).

E completou: “Esses problemas afetam nossa economia. Mas nada se compara ao que aconteceu no ano passado. Os problemas realmente foram quase trágicos, não foram catastróficos se não fosse a atuação do governo federal, juntamente com a Câmara e o Senado. Costumo dizer que não somos Três Poderes, somos dois. O Executivo e o Legislativo trabalham em harmonia, como vem trabalhando em harmonia”, apontou.

Crise na economia? Bolsonaro propõe comprar fuzil

O presidente ainda falou na semana passada da economia e que idiota é quem insiste em compra feijão. “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: ‘Ah, tem que comprar é feijão’. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”,  disse na sexta-feira (27) em frente ao Palácio da Alvorada. As informações são do Estadão.

Neste cenário Bolsonaro disse que a culpa da inflação não é do seu governo, mas que entre os envolvidos estaria o Banco Central que regula os juros e influencia na economia. E admitiu na ocasião: “a economia deu uma balançada, mas estamos consertando”.

O governo não fala diretamente sobre racionamento ou então a possibilidade de apagão, mas Bolsonaro declarou que “não tem mais água nas hidrelétricas”. Ou seja, a conta de luz deve subir ainda mais e, se nada for feito, o Brasil pode ter um problema futuramente.

 

 

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