Ministro da Economia confirma mais duas parcelas do auxílio emergencial
Valor das novas parcelas ainda não foi revelado
Nesta terça-feira, 9 de junho, Paulo Guedes, ministro da Economia, confirmou que o governo irá prorrogar o auxílio emergencial por mais duas parcelas. O ministro não falou sobre o valor e não confirmou se continuará em R$ 600 ou será menor.
Guedes contou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já comunicou que o benefício será estendido durante dois meses. O presidente afirmou semana passada que havia conversado com Guedes sobre a prorrogação.
Paulo Guedes também revelou que o “Renda Brasil” deve ser lançado em breve. O programa irá unificar vários programas sociais do governo. O ministro também afirmou que a pandemia fez o governo “aprender” sobre a existência de “38 milhões de brasileiros invisíveis” e que “merecem ser incluídos no mercado de trabalho”.
Inicialmente, o auxílio emergencial foi criado para pagar R$ 600 durante três meses. O valor é pago para trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs). Desempregados que não recebem seguro-desemprego também têm acesso. Mães solteiras recebem R$ 1.200. O auxílio foi criado para amenizar os efeitos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus para esse grupo.
Sexta-feira, 5 de junho, Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia afirmou que o objetivo do governo é pagar mais duas parcelas de R$ 300 após as três primeiras de R$ 600 terem sido pagas.
O auxílio começou a ser pago dia 7 de abril, mas, essa semana, ainda há mais de 10 milhões de cadastros em análise, de acordo com a Caixa Econômica Federal. Apesar de parte já ter recebido a primeira ou até a segunda parcela, milhões de brasileiros ainda não receberam resposta e não há previsão de recebimento do dinheiro.