Duas moedas de 50 centavos com erro valioso que pode chegar a R$ 300

Com apenas duas moedas de 50 centavos em mãos, você pode garantir nada menos do que R$ 300 em 2024

Numismatas de todo o país já iniciaram as buscas em torno de duas moedas de 50 centavos que estão com valores altos neste ano de 2024. Juntos, os dois exemplares podem chegar a valer R$ 300. Mas é preciso prestar atenção aos detalhes para não deixar a sorte mudar de mãos.

Estamos falando de duas peças de 50 centavos que ainda possuem valor monetário, e que podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Por isso, é muito importante prestar atenção ao dinheiro que você recebe.

Estamos falando das seguintes moedas:

  • Moeda de 50 centavos do ano de 1994;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 1995.

Características da moeda

Abaixo, você pode conferir um detalhamento com todas as características da moeda de 50 centavos da primeira família do real, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: aço inox;
  • Diâmetro: 23,0 mm;
  • Peso: 3,92 g;
  • Espessura: 1,20 mm;
  • Bordo: liso;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1994 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie da República, dístico BRASIL e ramos de louro estilizados;
  • Desenho do Reverso: Valor, data e ramos de louro estilizados.
Duas moedas de 50 centavos com erro valioso que pode chegar a R$ 300
Exemplo de moeda de 50 centavos do ano de 1994. Imagem: Reprodução

O valor

Agora, vamos nos debruçar sobre os valores que estão sendo indicados por estas moedas de 50 centavos. De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, estas peças podem ser consideradas raras caso contem com um defeito conhecido como reverso invertido. Veja abaixo:

  • Moeda de 50 centavos do ano de 1994 com o reverso invertido: R$ 120;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 1995 com o reverso invertido: R$ 180.

Caso você encontre as moedas de 1994 e de 1995 com o reverso invertido, poderá acumular nada menos do que R$ 300 com a soma dos dois ganhos.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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