Economia

Diversos fatores impactam as expectativas oficiais da inflação

De acordo com recente divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), diversos fatores impactam a inflação e, por conseguinte, as expectativas do mercado.

Diversos fatores impactam as expectativas oficiais da inflação

Espera-se que este aumento seja parcialmente revertido ao longo do trimestre com a normalização parcial da margem internacional de refino e mitigado, no caso da gasolina, pelo recuo no preço do etanol, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB).

Sobre a normalização parcial da margem internacional de refino

Na data de corte do Relatório de Inflação, essas iniciativas ainda estavam em tramitação. De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), na data de corte do Relatório, essa iniciativa já havia sido aprovada pelas duas casas do Congresso Nacional e só aguardava sanção presidencial. 

O aumento definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Foi incorporado impacto menor que o potencial, porque há incerteza se será possível realizar toda a devolução dos recursos ainda em 2022. Em 26 de maio, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu um aumento de 15,5%. 

Em 2021 o reajuste foi negativo, -8,19%. O IPCA considera o reajuste de forma suavizada, distribuindo-o ao longo de doze meses, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

Sobre os condicionantes considerados no cenário de análise da inflação

Os cenários para a inflação considerados são construídos utilizando vários condicionantes, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). A taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,9046, inferior ao valor de USD/BRL 5,05 do Relatório anterior, e segue trajetória de acordo com a PPC47.

As médias consideradas nos últimos trimestres de 2022, 2023 e 2024 são de USD/BRL 4,93, USD/BRL 4,99 e USD/BRL 5,04, respectivamente, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

As expectativas da Selic

No caso da taxa Selic, a mediana das expectativas extraídas da pesquisa Focus de 10 de junho de 2022 foi de aumento de 12,75% a.a. para 13,25% na reunião de junho, passando para 13,38% nas reuniões de setembro e outubro e retornando a 13,25% em dezembro de 2022, apresentando novas quedas a partir da terceira reunião de 2023. Nessa trajetória, a taxa Selic chega ao final de 2023, 2024 e 2025 em 10,00%, 7,50% e 7,50%, respectivamente.

Comparação oficial

Na comparação com a pesquisa utilizada no Relatório anterior, realizada em 11 de março de 2022, em geral, a taxa Selic utilizada é mais alta no horizonte considerado, informa o Banco Central do Brasil (BCB) através de recente divulgação anterior. Acompanhe as informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB) sobre a inflação e seus impactos na economia de forma abrangente, considerando o cenário atual.