Oposição quer manter auxílio emergencial de R$ 600

Maioria dos políticos deseja aumento de valor e garantia de pagamento das quatro parcelas

A oposição do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou boicote às votações na Câmara dos Deputados, até que a Medida Provisória (MP) responsável por prorrogar o auxílio emergencial seja aprovada.

Humberto Costa, senador do PT-PE, afirmou que o governo tem intenção de deixar a Medida Provisória perder a validade por medo de que ela precise passar por mudanças, como a prorrogação ser de R$ 600, em vez dos atuais R$ 300. A Medida Provisória possui 262 emendas, apresentadas por deputados e senadores.

A maioria dessas emendas pede que que a prorrogação tenha o valor de pagamento aumentado e também pede que seja garantido o pagamento das quatro parcelas para todos os beneficiários. As informações são da Rádio Senado.

O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo Bolsonaro, afirmou que não há dinheiro em caixa para que o auxílio continue pagando R$ 600 até o fim do ano. A Medida Provisória da prorrogação com até quatro parcelas de R$ 300 tem validade em dezembro deste ano.

Apesar da prorrogação para quatro parcelas de R$ 300, nem todos os beneficiários receberão todas elas. Apenas quem começou a receber as parcelas de R$ 600 em abril terá direito às quatro. Todos também passarão por reanálise para verificar se estão adequados aos novos requisitos. De acordo com estudo, milhões de brasileiros voltarão à pobreza com o fim do auxílio.

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