Bolsonaro nega possibilidade de manter auxílio: ‘Responsabilidade para usar a caneta BIC’

Presidente citou endividamento do país ao explicar impossibilidade de seguir com auxílio emergencial

Nesta segunda-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a afirmar que não é possível pagar o auxílio emergencial por muito tempo. De acordo com o presidente, a impossibilidade acontece por causa do maior endividamento do Brasil.

Anteriormente, o presidente já falou sobre a dificuldade do governo em manter o auxílio emergencial. Ainda assim, Bolsonaro permitiu que o Congresso passe a buscar fonte de financiamento para o Renda Cidadã, programa que substituirá o Bolsa Família em 2021 e servirá como uma espécie de continuação do auxílio, já que deve ser mais abrangente que o Bolsa.

“Eu sei que os 600 reais (do auxílio) é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil. Tem que ter responsabilidade para usar a caneta BIC. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque o endividamento nosso é monstruoso”, disse Bolsonaro. “Mas realmente o Brasil está saindo da crise, os números mostram”.

O auxílio emergencial foi criado em abril, inicialmente para pagar três parcelas de R$ 600, apesar do governo de Bolsonaro ter proposto o valor inicial de R$ 200. Em seguida, o programa foi prorrogado por mais duas parcelas de R$ 600. Todos os beneficiários têm direito às cinco parcelas de R$ 600. Mais recentemente, foi feita mais uma prorrogação, agora de quatro parcelas de R$ 300; nem todos os beneficiários receberão todas as quatro.

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