O Ministério da Cidadania iniciou ontem (20) o envio de mensagens de celular (SMS) para as pessoas que precisam realizar a devolução do Auxílio Emergencial. A notificação orienta os respectivos cidadãos do processo de devolução voluntária dos recursos recebidos indevidamente.
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Cerca de 1 milhão de pessoas serão notificadas pela primeira vez, lembrando que o envio dos SMS’s se encerrará nesta terça-feira (21). Tais cidadãos foram indiciados pelos órgãos de controle como tendo recebido o recurso em desacordo com a legislação do programa.
“Este é o último lote de mensagens a ser enviado no ano de 2021. O objetivo é alcançar um novo público, formado por pessoas identificadas pelos órgãos de controle como indicados a procederem à devolução de recursos do Auxílio Emergencial”, disse o secretário de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) do Ministério da Cidadania, Ronaldo Navarro.
As pessoas que receberam as mensagens são aquelas que:
- Possuíam vínculo empregatício durante o pagamento do benefício;
- Eram ou ainda são beneficiárias de abonos previdenciários ou assistenciais;
- Eram ou ainda são beneficiárias de abonos emergencial, seguro defeso, seguro desemprego;
- Tinham ou ainda têm o CPF irregular;
- Eram ou ainda são funcionárias de empresas estatais, servidoras ou pensionistas militares ou servidores públicos; e
- Possuíam rendimentos tributáveis acima do limite.
Mensagens de celular (SMS)
No texto das mensagens possui o CPF do beneficiário e o link iniciado com gov.br. Vale ressaltar que elas são enviadas pelos números 28041 ou 28042. Neste sentido, qualquer mensagem sem tais informações deve ser desconsiderada.
Em suma, a mensagem diz: “O CPF ***.456.789-** tem parcelas a devolver do Auxílio Emergencial. Devolva as parcelas AQUI. Fraude denuncie AQUI.”
Como devolver o Auxílio Emergencial?
Inicialmente, os cidadãos que receberam a mensagem precisam acessar o site e inserir o CPF. Feito isto, terá que preencher as informações solicitadas no site. Na sequência será emitida uma Guia de Recolhimento da União (GRU).
Com isto, basta pagar a GRU nos diversos canais de atendimento do Banco do Brasil, como pela internet, terminais de autoatendimento, guichês de caixa das agências, ou até mesmo em outras instituições, caso selecione outra opção ao solicitar a emissão do documento no sistema.