O desenvolvimento emocional tem um papel muito importante na qualidade de vida e no bem-estar de todas as pessoas. Por meio dele é possível compreender melhor o que sentimos e quando sentimos, ajudando-nos a organizar melhor as nossas vidas.
Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe este guia até o fim.
O que é o desenvolvimento emocional?
O desenvolvimento emocional consiste na capacidade de sentir, compreender e detectar as emoções que sentimos. É quando sabemos que estamos tristes, felizes, com raiva, alegres, etc. Esse desenvolvimento nos ajuda a entender a nós mesmos, além de ser o alicerce de grande parte das nossas ações.
Afinal, quando não temos um bom desenvolvimento emocional e somos incapazes de nomear algo que sentimos, tendemos a sentir uma angústia maior, além de sermos mais facilmente impulsivos.
Quando começamos a desenvolver o emocional?
Esse desenvolvimento inicia ainda na nossa infância. Por isso, profissionais da saúde mental sempre batem na tecla da importância de cuidarmos da saúde emocional das crianças.
Quando damos espaço para que as crianças tentem expressar o que sentem, ajudando-as a colocar as emoções e sentimentos em palavras, elas passam a adquirir esse desenvolvimento emocional.
Em contrapartida, quando as crianças são reprimidas e diminuídas, isto é, quando um adulto diz que “criança não sente, não sofre ou não sabe de nada”, estamos negligenciando esse desenvolvimento.
Mais tarde, na vida adulta, isso poderá desencadear uma série de questões emocionais, como veremos no próximo tópico.
Como a infância impacta nas emoções da vida adulta?
Como dito acima, a infância é o ponto de partida do nosso desenvolvimento emocional. Quando somos negligenciados nesta fase, tendemos a ter mais dificuldades para lidar com as nossas emoções mais tarde.
Partindo dessas circunstâncias, vemos muitos adultos que têm dificuldade de colocar as emoções em palavras. Outros demonstram comportamentos impulsivos, por não terem adquirido conhecimento o suficiente sobre o que sentem e como sentem.
Há ainda os quadros de baixa autoestima, insegurança e falta de autoconfiança. Esses três pontos estão entrelaçados com aquele comportamento de alguns pais de “mandar engolir o choro” durante a infância.
A criança, com medo de ser punida, acaba escondendo as próprias emoções. Sente-se insegura por sentir alguma coisa, e busca sempre esconder tudo sobre si mesma e sobre as emoções vividas.
Consequentemente, tudo isso pode impactar na formação do estilo de vida, nas tomadas de decisão, na autoestima, na vida pessoa e profissional, e por aí vai.
E por falar em vida pessoal, não podemos nos esquecer do quanto a ausência do desenvolvimento emocional sadio impacta os relacionamentos interpessoais. A pessoa até se apaixona, ama e envolve-se com alguém, mas não consegue demonstrar os sentimentos, ou é muito explosivo, pouco compreensivo, e assim por diante.
Em decorrência dessa “personalidade”, o indivíduo acaba levando os relacionamentos ao fracasso, vivendo ainda mais sofrimento e dor.
A psicoterapia pode ajudar lidar com algumas questões
Dentro desse cenário, a psicoterapia pode ajudar a lidar com isso. Você pode, sim, desenvolver-se emocionalmente mesmo na vida adulta. Procure ajuda psicológica e descubra novas faces para a sua vida. Boa sorte!