Desenrola Brasil e Minha Casa, Minha Vida: Agências da Caixa estão abertas para atendimentos; veja detalhes sobre as oportunidades

Caixa Econômica Federal confirmou que todas as suas agências deverão atuar em horário diferente nesta quarta-feira (18)

Vai precisar se descolar até uma agência da Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (18)? Então é melhor começar a se programar de acordo com os novos horários que foram estipulados pelo banco. Segundo a presidência da instituição, todas as agências do grupo deverão abrir uma hora mais cedo do que o habitual.

O motivo é acelerar o processo de negociação do programa Desenrola, do governo federal. Para além disso, a Caixa Econômica Federal também deverá usar esta hora adicional para atender os interessados em resolver pendências do Minha Casa, Minha Vida, o maior programa de financiamento habitacional do país.

Qual a hora exata de abertura?

Não é possível cravar uma hora exata de abertura, justamente porque estes horários variam a depender da região em que a agência da Caixa fica localizada. Uma cidade que conta com abertura às 10h, por exemplo, deverá abrir às 9h nesta quarta-feira (18). Já uma cidade que abre às 9h, deverá abrir excepcionalmente às 8h, por exemplo.

O que se sabe é que a medida vale para todas as agências do país. Assim, não importa se você está no norte ou no sul, em São Paulo ou no Mato Grosso, todos os locais de atendimento estarão abertos uma hora mais cedo em relação ao horário tradicional.

No caso específico de São Paulo, por exemplo, o atendimento ao público deverá começar às 9h em vez das 10h. O horário de funcionamento das agências das demais cidades, pode ser conferido neste link. 

O horário de encerramento será alterado?

Não há nenhum indicativo de encerramento do horário de atendimento. O horário de fechamento das agências da Caixa segue o mesmo em comparação com os demais dias úteis. Assim, é importante que o cliente se programe para chegar dentro da hora exigida, para conseguir resolver as suas pendências.

Agências da Caixa Econômica têm horário alterado nesta quarta, 18. Veja detalhes
Agências da Caixa fecham em horário normal nesta quarta, 18. Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desenrola

O Desenrola é um programa de renegociação de dívidas gerido pelo governo federal, e executado em parceria com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), com instituições financeiras, e com empresas das mais variadas naturezas.

Neste momento, o Desenrola está atendendo dos grupos. São eles:

  • Faixa 1: pessoas que possuem renda per capita de até dois salários mínimos, e que possuem dívidas de até R$ 20 mil, contraídas até o dia 31 de dezembro do ano passado;
  • Faixa 2: pessoas que possuem renda per capita de até R$ 20 mil, e que tenham contraído dívidas exclusivamente com bancos até o dia 31 de dezembro do ano passado.

“Nesse momento, as dívidas com valor atualizado até R$ 5 mil poderão ser renegociadas à vista ou parceladas em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Esse valor também terá a prioridade da garantia do governo, por meio do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que soma R$ 8 bilhões. Esse grupo de beneficiados poderá renegociar suas dívidas até o valor total de R$ 5 mil”, diz o governo federal.

“Nessa fase do programa, as dívidas que antes dos descontos tinham valor entre R$ 5 mil e R$ 20 mil poderão ser pagas à vista, na Plataforma, com o desconto oferecido pelo credor. Esse grupo de beneficiados poderá fazer a renegociação à vista de todas as dívidas que estiverem elegíveis na Plataforma”, segue o Palácio do Planalto.

“Esse é o objetivo do Desenrola, uma vez que foi negativada uma quantidade enorme de pessoas por conta de pandemia, falta de apoio governamental e de uma série de problemas que atrapalharam a vida de muitas famílias brasileiras. Esse programa visa resolver essa questão”, disse o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Dados mais recentes de diferentes pesquisas apontam que o Brasil conta com mais de 70 milhões de pessoas em situação de inadimplência. O número preocupa o governo federal porque quanto mais endividados, menos pessoas voltam a consumir, e a roda da economia deixa de girar.

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