De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, Rio de Janeiro e São Paulo continuam como maiores consumidores nos segmentos industrial, comercial, residencial e de transportes (GNV), no que tange a demanda de gás.
Espera-se aumento de demanda em Minas Gerais, que passa para 3º lugar. É esperado também aumento de demanda nos setores industrial, comercial, residencial e de transportes de 3% ao ano no decênio.
Maranhão entra como novo consumidor nestes segmentos, com atendimento de sua região metropolitana que pode ser realizado inicialmente por GNL e posteriormente por gasodutos, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
O aumento da demanda por gás natural no cenário de referência considera as informações recebidas das CDLs, além das perspectivas do aumento do PIB nacional nos segmentos industrial, comercial, residencial e de transportes.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 aponta pouca alteração na demanda por gás natural de refinarias e fábricas de fertilizantes nitrogenados (FAFENs) nacionais em 2020 devido à crise da Covid-19. São Paulo continua como maior consumidor de gás natural no segmento downstream devido às instalações para refino de petróleo e produção de derivados.
Os estados da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná têm consumo expressivo neste segmento. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 aponta ligeiro aumento devido à redução da ociosidade e otimização do uso analisadas no programa Combustivel Brasil.
Nova FAFEN em Três Lagoas/MS considerada em 2027. Acréscimo, sobre estes valores, do Gás de Uso do Sistema, consumido para operação da malha de gasodutos de transporte.
Refinarias e Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados possuem alto consumo e podem vir a promover o aumento da demanda de gás natural no Brasil caso novos projetos sejam avaliados como viáveis no horizonte estudado, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
A demanda termelétrica por gás natural inclui as instalações existentes e as que são previstas para entrada no sistema por já terem vencido leilões, além das que podem vir a vencer leilões no horizonte decenal, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
A leve redução entre 2021 e 2022 se dá pelo fim dos contratos de algumas térmicas. A queda entre 2024 e 2025 se dá pela postergação da necessidade de novas UTEs devido à crise da Covid-19. Os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste concentram a maior parte da demanda termelétrica máxima, ou seja, a demanda de gás natural caso ocorra o despacho de todas as UTEs.