Criação de empregos formais no Brasil DECEPCIONA em janeiro

De fazer chorar, Governo LULA começa com PÉSSIMA NOTÍCIA na criação de empregos

Dados do Caged indicam forte queda de 50,2% na criação de empregos formais em relação a janeiro de 2022

O governo Lula não conseguiu iniciar o mandato com bons números em relação à criação de empregos formais.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil criou 83,3 mil postos de trabalho formal em janeiro de 2023, primeiro mês do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na verdade, o mercado de trabalho brasileiro já estava enfrentando dificuldades em 2022. Em resumo, o país encerrou o ano passado com um saldo positivo de 2,03 milhões de postos de trabalho formal.

Embora o número tenha sido expressivo, ficou 26,6% menor que o saldo de 2021 (2,776 milhões).

A pasta destacou a forte queda na quantidade de empregos criados no Brasil em relação a janeiro de 2022.

No primeiro mês do ano passado, o país gerou 167,3 mil empregos, ou seja, houve uma queda de 50,2% na criação de postos de trabalho formal criados no início deste ano.

Segundo os dados do Caged, o Brasil registrou mais contratações que demissões em janeiro.

Assim, encerrou o mês com um saldo positivo, mas bem menor que o observado no mesmo mês de 2022.

Veja abaixo os números do mercado de trabalho brasileiro em janeiro:

  • Contratações: 1,87 milhão;
  • Demissões: 1,79 milhão.

Com o acréscimo dos dados de janeiro, o Brasil encerrou o ano de 2022 com um saldo de 42,52 milhões de empregos com carteira assinada.

Em suma, o valor ficou maior que o saldo observado em dezembro de 2022 (42,44 milhões). Já na comparação anula, o avanço foi ainda maior, visto que, à época, o Brasil tinha um saldo de 40,57 milhões de empregos com carteira assinada.

Pandemia afunda mercado de trabalho brasileiro

Em 2020, a pandemia da covid-19 afundou o mercado de trabalho global, inclusive o brasileiro. No país, houve demissões em massa, redução de jornada de trabalho e diminuição da remuneração dos empregados.

Isso aconteceu porque os primeiros meses da pandemia ficaram marcados pelo incentivo ao distanciamento social.

Dessa forma, muitas pessoas se isolaram em casa, reduzindo o consumo no país em diversas áreas consideradas não essenciais, resultando no fechamento de 192,5 mil vagas com carteira assinada em 2020.

Inclusive, o Brasil encerrou 2020 com um saldo de postos formais de trabalho de 38,559 milhões, número bem menor que o observado no final de 2022.

No ano seguinte, a situação começou a mudar com a melhora do quadro sanitário e muitos trabalhadores foram recontratados ou conseguiram novas ocupações profissionais no país.

No ano, houve um crescimento bastante expressivo no número de empregos formais criados no Brasil em 2021.

Em síntese, a fraca base comparativa ajudou a impulsionar os números do mercado de trabalho.

A propósito, todos estes dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Vale destacar que não é mais adequado fazer comparações com os dados referentes a anos anteriores a 2020, pois o governo federal modificou a metodologia do levantamento.

Serviços, construção e indústria se destacam

O levantamento do Ministério também mostrou que dois setores se destacaram na criação de empregos formais no Brasil em janeiro de 2023.

Veja abaixo quantas vagas foram criadas ou fechadas em cada setor pesquisado:

  • Serviços: 40.686 postos de trabalho;
  • Construção: 38.965 postos de trabalho;
  • Indústria: 34.023 postos de trabalho;
  • Agropecuária: 23.147 postos de trabalho;
  • Comércio: -53.524 postos de trabalho.

Em resumo, o setor de serviços liderou a criação de empregos no país em janeiro, mas foi seguido de perto pelos setores de construção e indústria.

Já o grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura ficou um pouco mais distante, mas também fechou o mês com um saldo positivo.

A única exceção foi o grupamento comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que fechou mais de 53 mil vagas em janeiro.

Isso aconteceu porque, no final do ano, o número de contratações temporárias dispara no país, principalmente no setor de comércio.

Assim, quando janeiro chega, os números tendem a ser negativos, refletindo o encerramento do trabalho temporário.

Além disso, o Ministério do Trabalho também revelou dados sobre as regiões brasileiras. Em janeiro, houve a abertura de vagas em três regiões:

  • Sul: 32.169 vagas de emprego;
  • Centro-Oeste: 27.352 vagas de emprego;
  • Sudeste: 18.778 vagas de emprego;
  • Nordeste: -133 vagas de emprego;
  • Norte: -482 vagas de emprego.

Em resumo, as regiões Norte e Nordeste fecharam o primeiro mês de 2023 com um saldo negativo, apesar de tímido. As demais regiões brasileiras registraram saldos positivos, com mais contratações que desligamentos.

Por fim, vale ressaltar que os dados do Caged consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os trabalhadores informais do país.

Dessa forma, os dados não são comparáveis às informações levantadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD) Contínua.

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