O impacto dos desastres naturais é uma preocupação constante para governos, comunidades e empresas ao redor do mundo. Recentemente, um levantamento publicado pelo setor de seguros trouxe à luz a magnitude dos prejuízos causados por esses eventos no primeiro semestre de 2023.
O cenário financeiro dos desastres naturais no primeiro semestre de 2023
De acordo com dados da resseguradora suíça Swiss Re, o valor estimado de danos causados por catástrofes naturais atingiu a marca de 120 bilhões de dólares (aproximadamente 590 bilhões de reais) durante esse período. Entenda como os desastres naturais afetaram tanto a economia global quanto o mercado de seguros.
A evolução dos prejuízos
Comparando os dados do primeiro semestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, observa-se uma ligeira diminuição dos prejuízos causados por desastres naturais. Uma vez que em 2022, os danos totalizaram 123 bilhões de dólares (cerca de 605 bilhões de reais). Já em 2023, esse valor foi reduzido para 120 bilhões de dólares. Contudo, embora a diferença seja relativamente pequena, essa queda pode ser um indício de melhorias na preparação e resposta a esses eventos.
O impacto das catástrofes
Um dos eventos mais significativos do primeiro semestre de 2023 foi o terremoto de 7,8 graus que atingiu a Síria e a Turquia. Em suma, esse desastre causou estragos devastadores e resultou em perdas econômicas estimadas em 34 bilhões de dólares (cerca de 167 bilhões de reais), de acordo com cálculos preliminares do Banco Mundial.
Já para as seguradoras, os custos associados a esse evento foram avaliados em 5,3 bilhões de dólares (aproximadamente 26 bilhões de reais), conforme informações fornecidas pela Swiss Re, conhecida como a seguradora das seguradoras.
O efeito nas seguradoras
Os dados revelam um aumento nos danos cobertos pelas seguradoras no primeiro semestre de 2023. Desse modo, enquanto em 2022 o montante atingiu 48 bilhões de dólares (cerca de 236 bilhões de reais), no ano subsequente esse valor cresceu para 50 bilhões de dólares.
De modo geral, isso pode ser reflexo tanto de um aumento na frequência e intensidade dos desastres naturais quanto da crescente conscientização sobre a importância do seguro.
Principais causas de danos cobertos pelas seguradoras
Em suma, as tempestades e fenômenos meteorológicos associados a elas foram os principais contribuintes para os danos cobertos pelas seguradoras. O granizo, fortes chuvas, ventos intensos e mudanças abruptas de temperatura representaram quase 70% dos prejuízos segurados.
Visto que somente nos Estados Unidos, as perdas seguradas totalizaram 34 bilhões de dólares (cerca de 167 bilhões de reais), destacando a vulnerabilidade do país a eventos climáticos extremos.
As informações oficiais podem refletir medidas futuras eficientes para essa questão
Certamente, os dados do primeiro semestre de 2023 oferecem insights valiosos sobre o impacto financeiro dos desastres naturais. Já que a ligeira redução nos prejuízos em relação ao ano anterior pode indicar esforços mais eficazes na mitigação e resposta a esses eventos.
No entanto, o aumento nos danos cobertos pelas seguradoras ressalta a importância crescente do seguro como uma medida de proteção diante da imprevisibilidade dos desastres naturais.
Antecipação de planejamento: uma questão global
Contudo, à medida que o mundo continua a enfrentar esses desafios, a colaboração entre governos, empresas e comunidades será fundamental para minimizar os danos e construir uma resiliência mais forte contra os impactos desses eventos.
De forma geral, políticas públicas precisam amparar as pessoas em uma situação de calamidade pública em diversos países do mundo. Conforme visto no Brasil nos últimos meses, por exemplo, fatores naturais impactaram negativamente a vida de diversas pessoas.
Certamente, esse fato reflete a economia do país. Portanto, é necessário pensar em antecipação de problema quando o assunto são as condições climáticas ao redor do mundo. Já que esse assunto levanta diversas importantes questões sociais, econômicas e políticas dentro da dinâmica atual.