Cubismo: o movimento das Vanguardas Europeias
O Cubismo: um resumo
O Cubismo é um dos movimentos artísticos mais famosos de todo o mundo, especialmente graças as produções de Pablo Picasso.
Assim, não é de se surpreender que o movimento apareça em diversas questões de Artes. Vestibulares como aquele da UEL e da Unesp abordam o Cubismo com grande frequência. O movimento aparece também em questões de Artes do ENEM.
O Cubismo: Definição
O Cubismo foi um movimento artístico que surgiu na França no início do século XX.
O Cubismo: Características
O Cubismo fazia parte das chamadas Vanguardas Europeias do século XX. Na época de seu surgimento, o principal objetivo do movimento era produzir obras artísticas que rompessem com a valorização da perfeição das formas em modelos estéticos. Por essa razão, uma de suas marcas características é o uso de formas geométricas.
No cubismo, a relação entre a forma e o fundo é abandonada, o que resulta na ausência de uma noção de profundidade. Igualmente, aquilo que predomina nas obras cubistas é o uso de formas geométricas que são próprias da natureza. Entre essas, podemos citar o uso das linhas retas junto de cubos e cilindros.
Além disso, é válido destacar que o Cubismo foi o primeiro movimento artístico a apresentar o imaginário urbano industrial em suas obras.
O Cubismo: Fases
O Cubismo foi dividido em três fases.
O Cubismo: Fase Cezannista
A primeira fase do movimento ficou conhecida como Fase Cezannista ou Cezaniana e se iniciou no ano de 1907, quando o Cubismo foi inaugurado. A fase vai até o ano de 1909 e possui como principal característica a simplificação das formas pelos artistas. Além disso, os cubistas criam obras, nesse período, que representam todas as figuras em um mesmo plano, eliminado qualquer noção de profundidade.
O Cubismo: Fase Analítica
A segunda fase do movimento ficou conhecida como Fase Analítica ou Fase Hermética e se iniciou no ano de 1909. A fase estaria em vigor até 1912 e era caracterizada pela uso moderado das cores sólidas, destacando o preto e o cinza nas telas. A intenção desse uso quede monocromático das cores era a fragmentação do tema retratado. Por esse motivo, algumas obras dessa fase possuem figuras praticamente irreconhecíveis.
O principal destaque dessa fase é o artista Pablo Picasso. A sua obra Guernica aparece com frequência em vestibulares.
O Cubismo: Fase Sintética
A terceira fase do movimento foi denominada de Fase do Cubismo Sintético e se iniciou no ano de 1911. Nesse período, os artistas fizeram uso de cores mais fortes e sólidas. Aqui, o objetivo é criar figuras reconhecíveis a partir do uso de formas geométricas. Além disso, o destaque dessa fase é o uso da colagem, com a fixação de objetos reais à tela (como vidro, madeira e metal). Com a colagem, os artistas pretendiam explorar não só as sensações visuais em suas obras, mas também o tato.
O Cubismo: No Brasil
Os artistas brasileiros da época não aderiram totalmente às características do cubismo. Porém, é inegável que algumas produções tenham sido influenciadas pelo movimento.
Especialmente após a Semana de Arte Moderna de 1922, o movimento cubista ganha certa força no país. A artista Tarsila do Amaral, por exemplo, fez uso de formas geométricas em suas obras, evidenciando a influência do cubismo.
Ainda, artistas como Anita Malfatti, Rego Monteiro e Di Cavalcanti também apresentaram características do cubismo em suas obras, principalmente pelo uso de cores sólidas e formas geométricas.