Crise energética: 63% consideram que governo tem responsabilidade

O Brasil enfrenta uma crise energética histórica, neste cenário 63% dos brasileiros consideram que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem pouca ou muita responsabilidade no problema. A pesquisa é do Datafolha e foi aplicada de 13 a 15 de setembro.

O governo tem responsabilidade na crise energética no Brasil?

  • Tem muita responsabilidade: 27% dos entrevistados;
  • Um pouco de responsabilidade: 36% dos entrevistados;
  • Não é responsável: para 34% dos entrevistados;

A pesquisa também chegou ao resultado de que a percepção da responsabilidade do governo muda de acordo com o nível de instrução, sendo de 56% dos entrevistados com ensino fundamental (56%) afirmaram que há responsabilidade do governo, enquanto o número cresceu para 72% se considerado as pessoas com nível superior.

A pesquisa também demonstrou que a maioria das pessoas acreditam que sabem alguma coisa da crise hídrica que abaixou o nível dos reservatórios, o que levou o governo a importar energia e também produzir nas usinas termelétricas.

Quão informados os brasileiros estão sobre a crise hídrica? 

  • Está bem informado: 45% dos entrevistados;
  • Mais ou menos informado: 36% dos entrevistados;
  • Mal informados: 10% dos entrevistados;
  • Não tomaram reconhecimento da crise: 7% dos entrevistados;

As informações são da Folha de São Paulo.

Crise hídrica e energética

A crise energética que o Brasil enfrenta é resultado de uma das maiores crises hídricas da história.

Especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional afirmaram que as medidas aplicadas pelo governo deveriam ter sido feitas a pelo menos três meses atrás e que descartar o racionamento não é a melhor atitude de um governo que pensa no futuro.

“O governo demorou para agir. O governo errou também quando dizia que não se pensa na hipótese de racionamento. Tecnicamente falando, quando você tem um regime de chuvas que não corresponde à média, você tem que olhar para a frente. Esse é o papel de quem planeja, ou seja, você tem que começar a trabalhar com cenários onde os riscos existem e, principalmente quando você analisa riscos, você vê a consequência do que acontece se esses riscos se materializarem”, analisou David Zylbersztajn, professor da PUC Rio, em entrevista ao JN.

O custo da geração de energia ficou mais caro devido a necessidade de importação de energia e também o acionamento das termelétricas, que usam combustíveis o que encarece o processo, o custo mais caro é repassado ao consumidor final.

Confira aumento da conta de luz em tópicos:

  • Tarifa extra saiu de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos;
  • Impacto na conta de luz é de cerca de 6,78%;
  • Consumidores da Tarifa Social não serão impactados;
  • Medida deve valer, inicialmente, até abril de 2022.

 

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