De acordo com informações oficiais da Agência Senado, na última terça-feira, dia 25 de abril, foi aprovado o projeto de resolução que permite a contratação da operação de crédito de até US$ 1 bilhão com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
Crédito para pequenas e microempresas deve reforçar o FGI-PEAC
Através da divulgação oficial, a Agência Senado explica que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) reúne Brasil, Rússia, China, África do Sul e Índia. É válido ressaltar que o NDB também é conhecido como Banco do BRICs.
Dessa maneira, o valor deve ser direcionado para financiamentos relevantes, como o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI), executado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Projeto do CAE
A Agência Senado explica que o projeto que foi criado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), segue em trâmite para a promulgação. Os recursos captados devem facilitar o acesso ao crédito e preservar os agentes econômicos.
Isso porque o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI) objetiva trazer melhorias para as empresas que ainda sofrem impactos financeiros oriundos da pandemia causada pelo coronavírus.
Sendo assim, o respaldo econômico através da facilidade do financiamento, oferece às empresas mais segurança de investimentos e assegura o fluxo de emprego e renda.
Financiamentos e investimentos
Além disso, segundo destaca a Agência Senado, os financiamentos no âmbito do programa elevam a oferta de financiamentos para empresas menores. Fato este que foi acompanhado durante a situação crítica da pandemia de Covid-19. No ano de 2022, a Lei 14.462 determinou a reabertura do programa.
Dessa maneira, o FGI-PEAC que deve contratar novas operações até dezembro de 2023. A Agência Senado informa que as operações do programa são importantes, pois as garantias diminuem o juros e facilitam o acesso à concessão de crédito.
A estagnação econômica atual
Desta forma, financiar operações de crédito para pequenas empresas é fundamental num cenário econômico estagnado. É necessário potencializar a geração de empregos e alavancar a economia através do direcionamento dos pequenos negócios.
Contudo, senadores contrários ao projeto entendem que o acréscimo do meio circulante pode elevar a inflação e, por conseguinte, a taxa de juros. Entretanto, o crédito de quase US$ 1 bilhão para pequenas e microempresas, oriundo do banco BRICs, teve a maioria dos votos favoráveis e segue os trâmites oficiais.
As estatísticas de crédito destacam a necessidade de novas medidas econômicas
Em avaliação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), por meio da divulgação de suas estatísticas sobre o cenário de crédito, é possível corroborar a análise da situação econômica como estagnada.
Visto que, de acordo com a análise oficial da economia, através das estatísticas mensuradas pelo Banco Central do do Brasil (BCB), é possível entender que não houve um crescimento exponencial no fluxo de crédito.
Inadimplência
Uma vez que existe uma estabilidade na inadimplência, que pode ser vista como positiva, já que não há uma elevação desse fator. Ao passo que também representa um cenário de instabilidade no que tange aos novos postos de trabalho.
Além disso, a economia precisa de estímulos para a mudança do cenário econômico atual interno. Já que os fatores externos impactam o fluxo dos investimentos das grandes empresas no país.
Um novo fluxo de oferta e demanda
Dessa maneira, é plausível entender o entendimento de que o estímulo às empresas de menor porte dentro do cenário econômico nacional, pode ser de grande valia para essa objetividade de girar o fluxo de oferta e demanda.
O que pode impactar positivamente a inflação, considerando o fluxo da economia de forma geral. Entretanto, é necessário ressaltar que os fatores externos impactam a economia interna e desestabilizam a balança comercial.
Dentro desse cenário, o estímulo para as micro e pequenas empresas pode ser um ponto de partida relevante para um fluxo econômico funcional, objetivando um crescimento gradativo.