Crédito bancário cresceu 14% e contratos ficaram mais caros
De acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB), o ano de 2022 foi marcado por um aumento significativo no crédito bancário no Brasil. Uma vez que dados recentes revelam que houve um crescimento de 14% nesse setor, impulsionado principalmente pelas pessoas físicas.
Crédito bancário cresceu 14% e contratos ficaram mais caros
No entanto, a alta da taxa básica de juros, a Selic, teve um impacto considerável nos contratos de empréstimos, tornando-os mais onerosos para os tomadores. Entenda essa tendência de crescimento no crédito bancário e os desafios que as pessoas físicas enfrentam diante do encarecimento dos contratos.
Crescimento do crédito bancário em 2022
No último ano, o crédito bancário registrou um crescimento de 14% no Brasil. Em suma, esse aumento foi impulsionado principalmente pelo segmento de pessoas físicas, que buscou ativamente empréstimos para atender às diversas necessidades financeiras.
De modo geral, entre os fatores que contribuíram para esse crescimento, podemos citar a retomada gradual da economia após a crise, a oferta de linhas de crédito atrativas por parte dos bancos e a expansão do acesso a serviços bancários por meio de canais digitais.
O impacto da alta da Selic
Contudo, apesar do crescimento do crédito bancário, a alta da taxa básica de juros, a Selic, teve um impacto negativo nos contratos de empréstimos. Uma vez que a Selic subiu gradualmente ao longo de 2022, como uma medida para conter a inflação.
Desse modo, esse aumento resultou em um encarecimento dos juros cobrados pelos bancos nos empréstimos, tornando-os menos acessíveis para os tomadores. No entanto, com juros mais altos, as parcelas mensais dos empréstimos aumentaram, o que pode levar a um endividamento maior para aqueles que não conseguem arcar com os novos custos.
Desafios para as pessoas físicas
De forma geral, diante do encarecimento dos contratos de empréstimos, as pessoas físicas enfrentam desafios crescentes ao buscar crédito bancário. Assim sendo, aqueles que dependem de empréstimos para realizar projetos pessoais, como a compra de um imóvel, um carro ou o investimento em educação, podem se deparar com dificuldades para viabilizar esses planos.
Além disso, para aqueles que já possuem dívidas, o aumento dos juros pode agravar a situação financeira, tornando a quitação dos débitos ainda mais desafiadora.
Alternativas e recomendações
Embora os desafios sejam reais, existem alternativas e recomendações que as pessoas físicas podem considerar para lidar com o cenário de aumento de juros no crédito bancário. Dessa forma, uma opção é buscar por instituições financeiras que ofereçam taxas de juros mais competitivas ou condições mais flexíveis para os empréstimos.
Deste modo, comparar diferentes ofertas e negociar com os bancos pode ser uma estratégia para obter melhores condições. Além disso, é essencial planejar cuidadosamente as finanças pessoais, evitando o endividamento excessivo e buscando alternativas de crédito mais acessíveis, como cooperativas de crédito ou consórcios.
Assim sendo, o aumento de 14% no crédito bancário em 2022, impulsionado pelas pessoas físicas, reflete a busca por soluções financeiras diante das necessidades individuais.
No entanto, a alta da Selic trouxe desafios adicionais, encarecendo os contratos de empréstimos e dificultando o acesso ao crédito para muitos brasileiros. Nesse contexto, é fundamental que as pessoas físicas estejam atentas às condições oferecidas pelos bancos, busquem alternativas viáveis e façam um planejamento financeiro cuidadoso.
Elevação da inadimplência
Assim, será possível superar os obstáculos e encontrar soluções que sejam adequadas às necessidades individuais, garantindo uma gestão financeira saudável e sustentável. Uma pesquisa da Serasa revelou que 80% das famílias brasileiras estão endividadas.
Por isso, a inadimplência é algo que tem crescido, sendo um dos fatores apontados, a elevada taxa de juros dos contratos. Além disso, também houve um aumento no encarecimento do crédito da pessoa jurídica, porém, com menos impacto, por conta dos incentivos fiscais para setores específicos.