O Governo Federal liberou um novo passo a passo para o beneficiário que deseja tirar dúvidas ou consultar informações relacionadas aos pagamentos do auxílio emergencial. Para isso, basta ter em mãos o seu CPF para que o processamento seja feito pela Dataprev.
Além da consulta, uma cartilha contendo informações sobre como o cidadão pode verificar sua situação em relação ao benefício também foi disponibilizada.
Outra forma de consultar o saldo disponível para movimentação, pagamentos, saques e transferências é por meio do aplicativo Caixa Tem, que pode ser instalado em sistema Android e iOS.
Auxílio emergencial 2021
Nesta quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou em termos mais concretos para a nova rodada do auxílio emergencial. O presidente afirmou que o seu governo cogita pagar quatro parcelas de R$ 250 na extensão do programa, que pode ser retomada já em março.
Desde dezembro, quando o pagamento do programa chegou ao fim, políticos discutem o seu retorno. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, também defendem a retomada do programa. Mas, até agora, o formato dos novos pagamentos ainda não foi anunciado de forma oficial.
Durante sua habitual live de quinta-feira, Bolsonaro falou sobre o retorno do auxílio. “Eu estive hoje com o [ministro da Economia] Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, é 250 reais de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado”, afirmou.
Anteriormente, o presidente já havia falado em prorrogar o auxílio por mais “três ou quatro meses”, mas ainda não havia citado o possível valor das novas parcelas. O presidente afirmava apenas que não seria possível retornar ao pagamento original de R$ 600.
Bolsonaro ainda não explicou de onde serão tirados os recursos para custear o auxílio e como o gasto fará parte do orçamento e metas fiscais de 2021. Mesmo tendo citado o valor de R$ 250, ele afirmou que o tema ainda está em discussão com os presidentes do Senado e Câmara. Não foi dada uma data para dar os detalhes concretos sobre o tema.
“Está sendo conversado ainda com, em especial, os presidentes da Câmara e do Senado. Porque a gente tem que ter certeza do que nós acertamos, vai ser em conjunto, não vai ser só eu e a equipe econômica, vai junto com o Legislativo também, [para que] na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós”, finalizou o presidente.