Guedes pede por ‘acesso equitativo’ a vacinas no mundo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que a cooperação internacional é importante para o “acesso equitativo” as vacinas. A declaração foi dada nesta terça-feira (06) e as informações são do G1.
Para melhor compreender é importante saber que equitativo vem de equidade. O termo equidade está para além da simples igualdade. A equidade basicamente significa condições que de direitos a todos, levando em consideração as diferenças.
“A disponibilidade e o ritmo da vacinação são um fator-chave para acelerar a recuperação e, portanto, reequilíbrio fiscal. Diferentes ritmos de implementação de vacinas aumentam as assimetrias entre países em desenvolvimento, especialmente de baixa renda, resultando em maiores desafios”, afirmou Guedes.
As falas de Guedes constam em seu discurso no Fundo Monetário Internacional (FMI). No texto, Paulo Guedes também faz um apelo quando se trata de investimentos.
“Apelamos aos setores público e privado, bem como às organizações multilaterais e à cooperação bilateral para ajudar a preencher as lacunas de financiamento e distribuição, inclusive incentivando transferência de tecnologia e licenciamento voluntário de propriedade intelectual”, acrescentou.
Guedes ainda classificou a recuperação entre os países espalhados pelo mundo como “desigual e sujeita a alta incerteza”. Isso porque, de acordo com ele, as novas variantes e o tempo de lançamento das vacinas impactam no resultado de cada país.
O ministro vem se posicionando pelo aumento de ritmo na vacinação. Ele chegou a dizer no mês passado que o número de vacinados era “muito pouco” e que do fim de março para 40 dias o Brasil teria um “novo cenário” de vacinação contra a Covid-19.
Além disso, Guedes vem dizendo que a vacinação em massa é fundamental para o retorno da economia como um todo.
Guedes: vacinação está entre pautas para o Brasil
Guedes também destacou no texto enviado à reunião do FMI, medidas capazes de gerar o crescimento sustentável e inclusivo. Veja abaixo três diretrizes:
- Intensificar a vacinação em massa;
- Fornecer apoio fiscal de curto prazo (aumento de gastos públicos) juntamente com consolidação de médio prazo;
- Dar continuidade às reformas pró-mercado.
O ministro também pediu a renovação do Fundo para Redução da Pobreza (PRGT) e um maior investimento do FMI. “É claro, reformas precisam ser combinadas por arranjos de financiamento para garantir a sustentabilidade e solidez do PRGT. Estamos abertos para considerar um pacote de financiamento abrangente, no qual as contribuições dos doadores seriam complementadas por mecanismos para mobilizar o próprio Fundo de recursos, inclusive promovendo uma nova rodada de vendas de ouro”, concluiu.