Até 07h50 desta quarta-feira, 22 de abril, as secretarias estaduais de Saúde divulgaram 43.592 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 26 estados e no Distrito Federal. Segundo dados oficiais, são 2.769 mortos.
Os estados de São Paulo (1.093), Rio de Janeiro (461) e Pernambuco (260) têm os maiores números de mortes registradas e crescem em ritmo acelerado: são mais de mil nos últimos sete dias.
De acordo com um boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas podem estar na transição para uma fase de aceleração descontrolada da pandemia.
Na tarde da última terça-feira, o Ministério da Saúde atualizou os números informando que o Brasil tem um total de 2.575 mortes e 40.581 casos confirmados de coronavírus.
O Ministério da Saúde confirmou que vai trabalhar com dois tipos diferentes de testes:
- aqueles que detectam o vírus na amostra (RT-PCR); e
- que verificam a resposta do organismo ao vírus (teste rápido de sorologia).
No atual estágio, os testes serão voltados para profissionais de saúde e de segurança, além da verificação dos casos graves e óbitos.
A previsão de elaboração de um novo protocolo para testar os casos mais leves em postos volantes já existe. O governo tem objetivo de utilizar os postos em cidades com mais de 500 mil habitantes, como estratégia para conter surtos.
Responsabilidade do coronavírus
De acordo com o diretor do laboratório de segurança máxima na cidade chinesa de Wuhan negou categoricamente no sábado, 18 de abril, a hipótese de que o vírus tenha saído do local.
“É impossível que esse vírus venha de nós”, disse Yuan Zhiming, diretor do laboratório Wuhan, em entrevista à mídia pública
A origem da pandemia do coronavírus virou motivo de polêmica entre os Estados Unidos e a China. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o governo americano investiga rumores envolvendo um instituto de virologia da cidade de Wuhan, primeiro epicentro da doença.
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