De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o Comitê de Política Monetária (Copom) ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções, conforme divulgação realizada na data desta publicação, 21 de junho de 2022.
Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se a persistência das pressões inflacionárias globais; e a incerteza sobre as políticas fiscais, destaca a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
Entre os riscos de baixa, ressalta-se uma possível reversão, ainda que parcial, e a desaceleração da atividade econômica mais acentuada do que a prevista, segundo o Comitê de Política Monetária (Copom).
De acordo com o Comitê de Política Monetária (Copom), avaliou-se que as medidas tributárias em tramitação reduzem sensivelmente a inflação no ano corrente, embora elevem, em menor grau, a inflação no horizonte relevante de política monetária.
O Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que a conjuntura particularmente incerta e volátil requer serenidade na avaliação dos riscos, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), o Comitê de Política Monetária (Copom) passou então à discussão da condução da política monetária, considerando o conjunto de projeções analisado, assim como o balanço de riscos para a inflação prospectiva.
O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou sua discussão com a avaliação do ciclo de ajuste empreendido até a presente reunião. Ressaltou-se que o ciclo de aperto monetário corrente foi bastante intenso, de acordo com as informações oficiais.
Ainda assim, de acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o Comitê de Política Monetária (Copom) notou que ocorreu deterioração tanto na dinâmica inflacionária de curto prazo quanto em suas projeções mais longas, ainda que o cenário esteja cercado de incerteza e volatilidade acima do usual.
O Comitê de Política Monetária (Copom) avalia, com base nas projeções utilizadas e seu balanço de riscos, que a estratégia requerida para trazer a inflação projetada em 4,0% para o redor da meta no horizonte relevante conjuga, de um lado, taxa de juros terminal acima da utilizada no cenário de referência e, de outro, manutenção da taxa de juros em território significativamente contracionista por um período mais prolongado que o utilizado no cenário de referência.