Sempre se ouviu falar a respeito do alto consumo de energia elétrica que o chuveiro e o ferro de passar têm. Eles estão diretamente ligados à conta de luz alta, bem como ao desequilíbrio das finanças de algumas famílias.
O consumo energético do chuveiro e do ferro de passar realmente pesam no bolso, mesmo que sejam aparelhos novos, com tecnologia avançada. Assim, faz-se necessário entender as estratégias para reduzir o gasto e o valor na conta de luz, afinal, essa economia vai muito além de dinheiro.
Qualquer aparelho elétrico projetado para gerar calor por meio do aquecimento de uma resistência ou filamento demanda uma quantidade significativa de energia. Isso se aplica aos dispositivos de aquecimento ambiente, ferros de passar, torneiras e, evidentemente, aos chuveiros.
Os chuveiros, em habitações de médio porte, normalmente representam cerca de 25% do consumo mensal na conta de luz. O gasto elétrico de um chuveiro depende da duração de uso e da potência em watts do dispositivo. Banhos prolongados e muito quentes resultam em maior consumo de quilowatts-hora.
Para diminuir o consumo de eletricidade e, consequentemente, de água durante o banho, recomenda-se a implementação de algumas mudanças de hábitos, como:
Sempre que viável, utilize o chuveiro na configuração “verão”. É fundamental ressaltar que nunca se deve alterar a posição da chave reguladora com o chuveiro ligado, devido ao risco de choque elétrico.
Realmente, o ferro é um equipamento temido. Contudo, como ele não é utilizado diariamente, sua influência na conta de luz acaba sendo relativamente menor que o chuveiro.
Com isso, a ideia de acumular uma quantidade significativa de roupas e passá-las de uma só vez acaba sendo potencialmente fundamentada. Isso porque existe um processo gradual de aquecimento da resistência do ferro elétrico, que leva algum tempo. Portanto, ligar o ferro uma única vez e passar várias peças de roupa é uma abordagem mais eficiente e econômica.
Recomenda-se acumular um número considerável de peças de roupa e acionar o ferro elétrico uma única vez, como citado. Além disso, é sensato classificar as peças por tipo de tecido, desde os mais delicados até os mais robustos. Assim, dá para aproveitar o período de aquecimento ou resfriamento do ferro para passar as roupas que exigem menos calor.
Muitas pessoas acreditam que aparelhos com 110V consomem mais ou menos eletricidade do que os dispositivos de 220V. Mas, saiba que isso é um mito. O consumo de energia de um aparelho não depende da voltagem da rede (110 ou 220 volts), mas sim de sua potência.
Um chuveiro elétrico com uma potência de 5 mil watts consumirá o dobro de eletricidade em comparação a outro com potência de 2.500 watts. No entanto, não depende da voltagem de alimentação.
Outro ponto que merece ser citado é o uso do termo 110V quando na realidade os aparelhos indicam 127V. Quanto a isso, na verdade, a tensão frequentemente referida como 110 volts abrange uma faixa de variação que vai de 110 a 127 volts. Essa variação é a tensão máxima permitida. O uso generalizado estabeleceu a terminologia “110 volts”.