Conheça as projeções da economia em 2023

O ano de 2022 está chegando ao fim e as projeções da economia 2023 ganham destaque entre as principais notícias do mercado financeiro.

Esse ano foi um tanto quanto conturbado se fizer uma análise, afinal a economia brasileira não funcionou do jeito esperado. Pois com os aumentos e a inflação nas alturas, o poder de compra dos brasileiros diminuiu bastante. Consequentemente, isso influenciou em uma economia mais turbulenta em 2022.

Para 2023 a projeção da inflação ficou em 5,1% ficando acima do teto previsto. Enquanto, para esse ano, a meta é de 3,5% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Sendo assim o limite inferior é de 2% e 5% o limite superior.

Portanto, quer saber mais notícias sobre como vai ficar 2023? Então, não deixe de conferir nossa matéria até o fim para ficar bem informado.

Veja a previsão do PIB para 2023

Uma das projeções para 2023 é o impacto do aumento do PIB (Produto Interno Bruto), que já teve aumento em 2022.

Desse modo, a previsão é que haja o aumento no setor de serviços de 3,4% para 4,1%. Aliás, vale dizer que isso pode ocorrer, pois, foi parcialmente compensada pelo recuo de 2% nas estimativas para agropecuária. E houve o mesmo fenômeno de recuar 0,5% nas indústrias. Consequentemente, gerou a alta na projeção do PIB.

Em relação aos componentes domésticos, a estimativa para a variação do consumo das famílias também subiu, passou de 3,9% para 4,2%.

Já no consumo do Governo o aumento passou de 0,7% para 1,6% e da formação bruta de capital fixo a diferença foi menor, de 0,4% para 0,7%.

Concluindo, o Banco Central estipula um crescimento de 0,70% para o PIB em 2023.

Quais são as projeções da economia em 2023?

Com as mudanças no Governo prevista para o dia primeiro de janeiro, uma das grandes preocupações do novo presidente eleito é como ficará a economia do País.

As expectativas iniciais é que a inflação cresça 3,25% em 2023, com margem de tolerância 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, de acordo com o CMN (Conselho Monetária Nacional).

Considerando que a previsão para o ano novo está acima do teto da meta de inflação, em outubro, após 3 meses de deflação, o aumento foi de 0,59%.

Com esse resultado, o IPCA acumula alta de 4,7% no ano e 6,7% em 12 meses, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Então, segundo o Banco Central, as alterações se devem ao resultado do PIB do terceiro trimestre de 2022 que foi maior que o esperado pelo mercado financeiro.

Saiba quais são as perspectivas para 2023

O ano de 2022 foi desafiador para os investimentos. Dessa forma, a expectativa é que em 2023 as coisas deem uma melhorada. Porém, a dica é que você não se arrisque demais, pois as perspectivas para o novo ano ainda são incertas.

A crise que cobriu o País no ano de 2022 se deve a vários fatores que contribuíram para o aumento da inflação, tais como: a guerra da Ucrânia que desestabilizou ainda mais as cadeias produtivas globais, que já estavam frágeis com a crise sanitária que assolou o Brasil e o mundo.

Ainda há muitas dúvidas sobre como será a nova política econômica adotada pelo novo governo. No entanto, o que se pode esperar para o próximo ano é que o agravamento da situação fiscal pode gerar uma postura mais defensiva dos agentes econômicos. Logo, pode dificultar uma queda sustentada pelos juros e inflações.

Veja as principais projeções da economia para 2023

Segundo o SPE, a inflação em 2022 caiu de 6,3% para 5,85% e os principais fatores que contribuíram para essa diminuição foram: a redução dos preços administrados, a menor pressão dos bens industriais e alimentos e a estabilização dos preços de serviços.

Sendo assim, a previsão para 2023 foi para 4,6%. No entanto, a expectativa é que os impactos vindos da elevação da taxa de juros se reduzam ao longo de 2023.

Por fim, a projeção para a Dívida Bruta do Governo Geral que foi realizada no início de novembro de 2022 foi de 77,3% em proporção do PIB com a amplitude de 74,5% a 80,3%.

Vale ressaltar que as projeções para 2023 refletem a perspectiva de que a desaceleração da atividade econômica se consolide nesses últimos dias e ao longo do ano que vem. Então, é importante sempre ficar de olho em como a economia ficará ao longo de todo o próximo ano, ainda mais com nova gestão.