O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retoma nesta segunda-feira (31) os pagamentos de mais uma rodada de aposentadorias e pensões. Mais um grupo de aposentados e pensionistas pode movimentar o dinheiro em suas contas desde as primeiras horas desta manhã.
Hoje é a vez dos cidadãos que se enquadram nestas regras:
- Pessoas que recebem o piso previdenciário no valor de R$ 1.320;
- Pessoas que possuem o Número Final do Benefício 5.
Os calendários
Note que o cidadão precisa se basear no último número de sua inscrição para saber o dia exato do seu pagamento. Este número é aquele que está posicionado antes do dígito verificador. Abaixo, você pode conferir o calendário completo de pagamentos para este mês de julho.
- Final do benefício Nº 1 – 25/07
- Final do benefício Nº 2 – 26/07
- Final do benefício Nº 3 – 27/07
- Final do benefício Nº 4 – 28/07
- Final do benefício Nº 5 – 31/07
- Final do benefício Nº 6 – 1º/08
- Final do benefício Nº 7 – 02/08
- Final do benefício Nº 8 – 03/08
- Final do benefício Nº 9 – 04/08
- Final do benefício Nº 0 – 07/08
Para quem recebe mais do que o piso previdenciário de R$ 1.320, a lógica é diferente. Neste caso, é preciso tomar como base um segundo calendário oficial de pagamentos. Para este grupo de segurados, os repasses devem ser iniciados nesta terça-feira (1).
- Finais do benefício Nº 1 e 06 – 1º/08
- Finais do benefício Nº 2 e 07 – 02/08
- Finais do benefício Nº 3 e 08 – 03/08
- Finais do benefício Nº 4 e 09 – 04/08
- Finais do benefício Nº 5 e 0 – 07/08
Ao todo, o INSS afirma que está liberando R$ 3 bilhões para pouco mais de 37 milhões de segurados do Instituto.
Fila de espera
Ao mesmo passo em que faz os pagamentos para pouco mais de 37 milhões de pessoas em julho e agosto, o INSS ainda conta com uma fila de espera de quase 1,8 milhão de pessoas. São cidadãos que estão esperando respostas para entender se poderão fazer parte de algum benefício social.
No decorrer das últimas semanas, o INSS apontou uma série de medidas para tentar diminuir o tamanho da fila de espera. Uma das decisões já tomadas foi a criação de um bônus para pagamento de servidores que estão dispostos a trabalhar por um período extra.
Além disso, o INSS também indicou que poderá criar novos concursos públicos para a admissão de mais servidores. A avaliação é de que hoje a autarquia sofre com a presença de cada vez menos trabalhadores aptos a avaliar os pedidos que estão sendo feitos pelas pessoas.
O dilema do INSS
De todo modo, o Governo Federal vive um dilema em relação ao tamanho da fila de espera do INSS. Caso consiga reduzir o tamanho da lista, isso significa dizer que mais pessoas entrarão no grupo de segurados do Instituto. Consequentemente, o poder executivo terá que gastar mais para bancar estas novas entradas.
Gasto é o termo que mais preocupa o Ministério da Fazenda neste momento. Em entrevistas, os Ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB) vêm afirmando que o país precisa equilibrar as contas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um questionamento público em relação ao tamanho da fila do INSS. Entre outros pontos, ele disse que poderá demitir as pessoas que não estão conseguindo reduzir o tamanho da lista.
“Se é falta de funcionário, a gente tem que contratar funcionário. Se é falta de competência, a gente tem que trocar quem não tem competência”, disse Lula em declaração recente, sem citar necessariamente os nomes que poderão ser demitidos.
“Não há nenhuma explicação a não ser ‘eu não posso aposentar, porque eu não tenho dinheiro para pagar’. Se for isso, a gente tem que ser muito verdadeiro com o povo e dizer por que que tem essa fila”, disse o petista na mesma declaração.